Por Rebeca Pinheiro e Adriana Perantoni | by Rebeca Pinheiro and Adriana Perantoni
Português
O Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 2020 ocorreu no dia 2 de agosto. Antes mesmo de começar, a corrida passou por uma situação atípica: Sergio Pérez (Racing Point) foi diagnosticado com Covid-19 e ficou de fora da prova, sendo substituído por Nico Hülkenberg. O mexicano talvez fique de fora de outras provas devido à doença. No entanto, devido a problemas hidráulicos, Hülkenberg não chegou a largar. Lance Stroll foi o único piloto da Racing Point a correr em Silverstone.
Lewis Hamilton (Mercedes) largou na pole position ao lado de seu companheiro Valtteri Bottas. Max Verstappen (Red Bull) e Charles Leclerc (Ferrari) completaram a segunda fila. Vários duelos começaram após a largada. Lando Norris (McLaren) tentou avançar sobre Leclerc, mas não obteve sucesso. Carlos Sainz Jr. (McLaren) e Daniel Ricciardo (Renault) ganharam posições enquanto Norris e Stroll perderam duas cada um. Porém, o que mais chamou atenção foi o acidente na segunda volta entre Kevin Magnussen (Haas) e Alexander Albon (Red Bull). O dinamarquês tentou “fechar a porta” quando o tailandês tentou a ultrapassagem e os dois colidiram. Magnussen foi lançado para a caixa de brita. O safety car foi acionado.
A grande maioria dos pilotos aproveitou o safety car para trocar os pneus. Romain Grosjean (Haas) foi o único que não fez o pit stop. Após a relargada, o grid permaneceu praticamente o mesmo. Algumas voltas depois, Daniil Kvyat (Alpha Tauri) passou pela zebra, rodou e colidiu fortemente com o muro, causando mais uma bandeira amarela e, consequentemente, a volta do safety car.
Depois da segunda relargada, Grosjean foi praticamente o único a apresentar resistência aos adversários. O francês foi ultrapassado por Norris, Sainz, Ricciardo e Stroll antes de fazer a troca de pneus. Infelizmente, uma situação lamentável para a Racing Point surgiu durante a prova: como em uma reprise do Grande Prêmio da Estíria, Stroll se aproximou muito de Ricciardo, mas não conseguia ultrapassar. Diferente da segunda corrida do ano, dessa vez o canadense não pôde superar o australiano nem no final da prova e acabou perdendo a posição para três pilotos. Um deles foi Albon, que havia recebido uma punição de 5 segundos pelo acidente com Magnussen.
Faltando quatro voltas para o fim da corrida, Bottas teve um grave problema em uma das rodas, mas se recusou a ir para o pit stop tão cedo. Ele ainda correu uma volta antes de parar para a troca, perdendo muitas posições e entregando o segundo lugar a Verstappen. Sainz passou pelo mesmo. Em uma situação parecida, Hamilton também apresentou problemas nas rodas, mas como faltava apenas uma volta, o inglês continuou na pista e cruzou a linha de chegada em primeiro com o carro caindo aos pedaços.
Lewis Hamilton foi o vencedor, com Max Verstappen em segundo e Charles Leclerc em terceiro. Devido aos acidentes de Alexander Albon e Daniil Kvyat, o safety car permaneceu muito tempo na pista, impossibilitando bons confrontos na corrida. O meio do grid protagonizou as disputas mais emocionantes, enquanto que o pódio parecia ser o trivial Hamilton-Bottas-Verstappen até o problema nas rodas do finlandês mudar a classificação final. Um dos destaques negativos da prova foi Sebastian Vettel (Ferrari), que havia largado em décimo e passou boa parte da prova fora da zona de pontuação, sendo ultrapassado inclusive por Pierre Gasly (Alpha Tauri), piloto que foi demitido da Red Bull em seu primeiro ano pelo time austríaco por falta de resultados satisfatórios. A Racing Point também não teve um fim de semana agradável, com Lance Stroll decepcionado com seu sexto lugar de largada e nono de chegada, e com Nico Hülkenberg incapaz de substituir Sergio Pérez na pista. A tortuosa pista de Silverstone raramente traz corridas emocionantes, e com esta não foi diferente.
Ganhar com o carro em ruinas não é para qualquer um.
Opinião da Rebeca:
O Grande Prêmio da Grã-Bretanha se mostrou até agora a corrida mais chata e monótona de 2020 pelos motivos mencionados na análise. Quando o safety car domina boa parte da prova, perde-se boa parte da emoção porque os pilotos são impedidos de ultrapassar. Com certeza o momento em que Hamilton cruzou a linha de chegada em primeiro com o carro arruinado foi brilhante, mas foi uma gota de surpresa em um oceano de marasmo.
Deixo meus elogios à atitude bonita de Norris de usar um capacete feito por uma fã de 6 anos chamada Eva, bem como deixo minha crítica à Racing Point por ter escolhido Hülkenberg para substituir Pérez. O alemão não teve uma boa carreira na Fórmula 1, tendo apenas sua pole no Grande Prêmio do Brasil de 2010 como momento marcante. Hülkenberg coleciona polêmicas, como não ter reconhecido a importância do halo no salvamento da vida de Leclerc no Grande Prêmio da Bélgica de 2018 e suas falas machistas a respeito do papel da mulher no automobilismo. Creio que é incorente da parte de uma equipe como a Racing Point, cuja dupla de pilotos é formada por atletas de minorias étnicas (um latino e um indígena judeu), contratar como substituto de Pérez um piloto que tenha apresentado um comportamento tão antiético no passado.
Opinião da Adriana:
O que foram as duas últimas voltas? Ainda estou tentando me recuperar. Ver Bottas com um pneu danificado, Verstappen ultrapassando, Ricciardo subindo de posições, Sainz perdendo posições, Albon conseguindo terminar nos pontos depois de uma corrida cheia de problemas e um toque com Magnussen logo no começo… Que corrida.
Admito que no começo estava um pouco entediada mas as batalhas por posições entre Sainz, Norris, Ricciardo e Stroll foi só o começo. Norris mostrou mais uma vez que é melhor que Sainz e mesmo com aquela escapada na primeira tentativa de ultrapassagem, conseguiu manter o ritmo durante a corrida e ainda desafiou Ricciardo, que estava a sua frente. Ocon também mostrou que, mesmo com um carro inferior comparado à Racing Point, ainda consegue desafiar seus rivais.
Preciso falar aqui da felicidade em ver Ricciardo brilhando de novo, mesmo com essa Renault. Se a corrida durasse por mais duas voltas, poderíamos ter o Australiano no pódio de novo. Durante a corrida, ele teve problemas de aderência e ritmo mas isso não o impediu de dar um show no final da corrida. Mal posso esperar em ver seu desempenho na McLaren ano que vem.
Outro que deu um show foi Hamilton. O que foi ver o pneu dele danificado e mesmo assim, o Inglês conseguiu cruzar a linha em primeiro? Isso é o que faz Lewis Hamilton ser o melhor piloto da atualidade, quiçá, de todos os tempos.
Deixo aqui também meu reconhecimento ao Russell, que conseguiu terminar em 12º com uma Williams! O que seria dele com uma Mercedes, hein? Toto, mais uma vez eu venho te avisar que você precisa considerar o Britânico para substituir Bottas.
Notas
Corrida: 6 (Rebeca) 8,5 (Adriana)
Pilotos
Lewis Hamilton: 8 (Rebeca) 10 (Adriana)
Max Verstappen: 8 (Rebeca e Adriana)
Charles Leclerc: 9 (Rebeca) 7 (Adriana)
Daniel Ricciardo: 10 (Rebeca e Adriana)
Lando Norris: 9 (Rebeca e Adriana)
? (Rebeca) 8 (Adriana)
Pierre Gasly: 8 (Rebeca e Adriana)
Alexander Albon: 3 (Rebeca) 9 (Adriana)
Lance Stroll: 6 (Rebeca) 7,5 (Adriana)
Sebastian Vettel: 5 (Rebeca) 7 (Adriana)
Valtteri Bottas: 7 (Rebeca) 4 (Adriana)
George Russell: 6 (Rebeca) 8 (Adriana)
Carlos Sainz Jr.: 7 (Rebeca) 4 (Adriana)
Antonio Giovinazzi: 5 (Rebeca e Adriana)
Nicholas Latifi: 6 (Rebeca) 5 (Adriana)
Romain Grosjean: 5 (Rebeca) 4 (Adriana)
Kimi Raikkonen: 5 (Rebeca) 4 (Adriana)
Abandonaram:
Daniil Kvyat: 5 (Rebeca) 0 (Adriana)
Kevin Magnussen: 10 de consolação
Não largou:
Nico Hülkenberg:
Driver of the Day (escolhido pelo público): Lewis Hamilton
Melhor piloto: Daniel Ricciardo (Rebeca e Adriana)
Pior piloto: Alexander Albon (Rebeca) | Romain Grosjean e Valtteri Bottas (Adriana)
English
The 2020 British Grand Prix happened on August 2nd. Even before starting, the race faced an atypical situation: Sergio Pérez (Racing Point) was diagnosed with Covid-19 and stayed out of the round, being replaced by Nico Hülkenberg. The Mexican maybe stays out of the other races due to the illness. However, due to hydraulic problems, Hülkenberg did not start. Lance Stroll was the only Racing Point’s driver to race in Silverstone.
Lewis Hamilton (Mercedes) started from pole position alongside his teammate Valtteri Bottas. Max Verstappen (Red Bull) and Charles Leclerc (Ferrari) filled the second row. Many duels began after the start. Lando Norris (McLaren) tried to advance over Leclerc but had no success. Carlos Sainz Jr. (McLaren) and Daniel Ricciardo (Renault) won positions while Norris and Stroll lost two each one. However, what attracted attention was the accident on lap 2 between Kevin Magnussen (Haas) and Alexander Albon (Red Bull). The Danish tried to “close the door” when the Thai tried to overtake, and both collided. Magnussen was launched to the gravel. The safety car was called.
The great majority of the drivers harnessed the safety car to change tyres. Romain Grosjean (Haas) was the only one to not make the pit stop. After the restart, the grid kept practically the same. Some laps later, Daniil Kvyat (Alpha Tauri) passed through the zebra, spun, and collided strongly with the wall, causing one more yellow flag and, consequently, the comeback of the safety car.
After the second restart, Grosjean was practically the only one to show resistance to his adversaries. The Frenchman was overtaken by Norris, Sainz, Ricciardo, and Stroll before making his tyre change. Unfortunately, a regrettable situation to Racing Point appeared during the race: like a replay of the Styrian Grand Prix, Stroll got very close to Ricciardo, but couldn’t overtake. Differently of the second race of the year, this time the Canadian couldn’t surpass the Australian even at the end of the race and ended losing his position to three drivers. One of them was Albon, that had received a 5-second penalty due to the accident with Magnussen.
Four laps to the end, Bottas had a big problem in one of his wheels but refused to go to pit stop so early. He even ran one more lap before the change, losing many positions and giving the second place to Verstappen. Sainz passed for the same. In a similar situation, Hamilton also showed problems on the wheels, but as it was one lap to the end, the British kept on the track and crossed the finish line first with the car falling into pieces.
Lewis Hamilton was the winner, with Max Verstappen second and Charles Leclerc third. Due to Alexander Albon and Daniil Kvyat accidents, the safety car kept on the track for a long time, preventing good confronts at the race. The middle of the grid featured the most emotional disputes while the podium seemed to be the trivial Hamilton-Bottas-Verstappen until the problem in the Finn’s wheels changes the final classification. One of the negative highlights was Sebastian Vettel (Ferrari), who had started tenth and spend a good part of the race out of the scoring zone, being even overtaken by Pierre Gasly (Alpha Tauri), driver who was fired from Red Bull at his first year with the Austrian team due to lack of satisfactory results. Racing Point also had not a pleasable weekend, with Lance Stroll disappointed with his sixth-place of start and ninth of finishing, and with Nico Hülkenberg unable to replace Sergio Pérez on track. The tortuous track of Silverstone rarely brings emotional races, and with this one, it was not different.
Winning with a car in ruins is not for anyone.
Rebeca’s opinion:
The British Grand Prix showed to be until now the most tedious and monotonous race of 2020 due to the reasons mentioned in the analysis. When the safety car domains good part of the round, a big part of the emotion is lost because the drivers can’t overtake. Certainly, the moment when Hamilton crossed the finish line first with the ruined car was brilliant, but it was a drop of emotion in an ocean of stagnation.
I let my compliments to the nice attitude of Norris for using a helmet made by a six-year-old fan called Eva, as I let my criticism to Racing Point for choosing Hülkenberg to replace Pérez. The German had not a good career in Formula One, having only his pole position at the 2010 Brazilian Grand Prix as his striking moment. Hülkenberg collects controversies, as having not recognized the importance of halo of the salvage of Leclerc’s life at the 2018 Belgian Grand Prix, and his sexist quotes about the woman’s role on motorsport. I believe that it is incoherent from a team like Racing Point, whose driver duo is formed by athletes who belong to ethnic minorities (a Latin and a Jewish-Amerindian), to hire as Pérez’s substitute a driver that had shown such an unethical behavior in the past.
Adriana’s opinion:
What were those two last laps? I’m still trying to recover from it. Seeing Bottas’ tyre with a puncture, Verstappen overtaking him, Ricciardo gaining positions, Sainz going further down the grid, Albon finishing on the points zone after a turbulent race and an accident with Magnussen at the first laps… What a race.
I admit that I was a bit bored at the start but the battle for positions between Sainz, Norris, Ricciardo and Stroll was just the start. Norris proved that, once again, he’s better than Sainz and even with his mistake when he tried to overtake his teammate for the first time, he kept a good pace during the race and constantly threatened Ricciardo, who was in front of him. Ocon also showed that, with a inferior car compared to Stroll’s Racing Point, he still can challenge his rivals.
I need to point out my happiness in seeing Ricciardo thriving again, even with that Renault. If we had two more laps, we could’ve had the Australian on the podium again. During the race, he had problems with rhythm and grip but that didn’t stopped him from giving us a show at the last laps. I can’t wait to see him at McLaren next year.
Another driver that needs to be applauded is Hamilton. What was seeing his punctured tyre and yet, he crossed the line as the winner? That’s what makes Lewis Hamilton the best driver on the grid, perhaps, the best driver in Formula One’s history.
Russell needs to be recognized again for finishing at P12 with a Williams! Toto, I’m warning you again that the British needs to be considered for replacing Bottas.
Grades
Race: 6 (Rebeca) 8,5 (Adriana)
Drivers
Lewis Hamilton: 8 (Rebeca) 10 (Adriana)
Max Verstappen: 8 (Rebeca and Adriana)
Charles Leclerc: 9 (Rebeca) 7 (Adriana)
Daniel Ricciardo: 10 (Rebeca and Adriana)
Lando Norris: 9 (Rebeca and Adriana)
? (Rebeca) 8 (Adriana)
Pierre Gasly: 8 (Rebeca and Adriana)
Alexander Albon: 3 (Rebeca) 9 (Adriana)
Lance Stroll: 6 (Rebeca) 7,5 (Adriana)
Sebastian Vettel: 5 (Rebeca) 7 (Adriana)
Valtteri Bottas: 7 (Rebeca) 4 (Adriana)
George Russell: 6 (Rebeca) 8 (Adriana)
Carlos Sainz Jr.: 7 (Rebeca) 4 (Adriana)
Antonio Giovinazzi: 5 (Rebeca and Adriana)
Nicholas Latifi: 6 (Rebeca) 5 (Adriana)
Romain Grosjean: 5 (Rebeca) 4 (Adriana)
Kimi Raikkonen: 5 (Rebeca) 4 (Adriana)
Retired
Daniil Kvyat: 5 (Rebeca) 0 (Adriana)
Kevin Magnussen: 10 as consolation
Did not start
Nico Hülkenberg:
Driver of the Day (chosen by the audience): Lewis Hamilton
Best driver: Daniel Ricciardo (Rebeca and Adriana)
Worst driver: Alexander Albon (Rebeca) | Romain Grosjean and Valtteri Bottas (Adriana)
https://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/07/Bandeira-do-Reino-Unido.png6001200Rebeca Pinheirohttps://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/03/Logo-The-Racing-Track-trans-300x214.pngRebeca Pinheiro2020-08-02 13:46:032020-09-05 16:59:34Análise Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 2020 | 2020 British Grand Prix Analysis
Por Rebeca Pinheiro e Adriana Perantoni | by Rebeca Pinheiro and Adriana Perantoni
Português
O Grande Prêmio da Estíria, ocorrido no dia 12 de julho, foi a segunda etapa da temporada de 2020. A corrida foi disputada no Red Bull Ring, mesma pista do Grande Prêmio da Áustria. Porém, diferente da prova anterior, esta apresentou muitos momentos emocionantes.
Lewis Hamilton (Mercedes) foi o pole position, largando ao lado de Max Verstappen (Red Bull). Pouco depois do início da prova, Charles Leclerc (Ferrari) se chocou com o companheiro Sebastian Vettel e quebrou a asa traseira do alemão. O carro do monegasco deu um pulo e também teve danos. Vettel foi o primeiro a abandonar. Leclerc fez um pit stop, mas poucas voltas depois abandonou a corrida.
A surpresa do dia foram os carros da Racing Point, que tiveram problemas durante a qualificação no dia anterior devido à forte chuva. Sergio Pérez e Lance Stroll conseguiram boas ultrapassagens, como em cima de Lando Norris (McLaren) e de Pierre Gasly (Alpha Tauri). Um pouco a diante, Daniel Ricciardo (Renault) travou uma boa disputa com seu companheiro Esteban Ocon. O hispano-francês, que como previsto pelo The Racing Track precisou abandonar seus vínculos com Toto Wolff para voltar à Fórmula 1, teve problemas mecânicos no carro e foi forçado a deixar a prova. George Russell (Williams) saiu da pista e foi parar na caixa de brita, mas voltou para a corrida normalmente.
Muitos carros do fim do grid protagonizaram boas lutas por posições, notadamente Kimi Raikkonen (Alfa Romeo), Romain Grosjean (Haas) e Kevin Magnussen (Haas). Após o abandono de Ocon, Pérez e Stroll brigaram entre si pelo sexto lugar, com o mexicano conseguindo a ultrapassagem. Logo depois, Pérez chegou em Ricciardo e também o ultrapassou. Stroll se aproximou muito do australiano e a disputa pela posição durou até o final da corrida.
Enquanto isso, a Red Bull tentava um undercut para evitar que Verstappen perdesse o segundo lugar para Valtteri Bottas (Mercedes). A estratégia funcionou por um tempo, pois o holandês conseguiu superar o finlandês quando este foi para os boxes. No entanto, o carro da Red Bull mais uma vez revelou sua inferioridade em relação à Mercedes. Além disso, Verstappen tinha um detrito na asa dianteira. Ele e Bottas brigaram intensamente pelo segundo lugar, chegando a trocar de posições algumas vezes, mas o finlandês conseguiu a ultrapassagem.
Pérez tentou ultrapassar Alexander Albon (Red Bull), mas acabou sendo tocado pelo carro do tailandês quando este defendeu sua posição. O mexicano deveria desacelerar para garantir a integridade do carro, mas acelerou e provocou o toque. Com o dano no carro, Pérez perdeu forças e acabou sendo utrapassado por Norris, que após superar seu companheiro Carlos Sainz Jr. ainda se envolveu em uma disputa tripla com Stroll e Ricciardo.
Lewis Hamilton foi o vencedor, com Valtteri Bottas em segundo e Max Verstappen em terceiro. Como dito anteriormente, o Grande Prêmio da Estíria atendeu as expectativas e foi bem mais emocionante que o Grande Prêmio da Áustria. Isso revela que uma pista pode ser palco de corridas totalmente diferentes. A Ferrari sai derrotada de mais uma etapa do campeonato, com o primeiro duplo abandono desde o Grande Prêmio do Brasil de 2019. Já a Mercedes consolida seu domínio na categoria, enquanto Racing Point e McLaren protagonizam espetáculos que ofuscam a atuação da Red Bull. Mesmo com o calendário alterado e diversas mudanças provocadas pela pandemia de Covid-19, a temporada de 2020 mostra que seu cenário pode ser bem diferente dos anos anteriores (que foram bem semelhantes um do outro).
Ferrari mais uma vez vai por água abaixo.
Opinião da Rebeca:
Creio que o Grande Prêmio da Estíria mostrou que a Racing Point pode ser considerada uma “equipe de ponta” em breve. Lance Stroll mostrou grandes habilidades na chuva (vide classificação do Grande Prêmio da Itália de 2017 e Grande Prêmio da Alemanha de 2019), porém o carro da equipe inglesa falhou consideravelmente no sábado. Seus dois pilotos conseguiram superar as adversidades e terminar a corrida em ótimos lugares. Vejo que McLaren e Racing Point travarão uma boa briga, parecida com a que a Mercedes e a Ferrari tiveram em 2017 e 2018 pela liderança do campeonato.
Alexander Albon, por sua vez, demonstrou ser muito esforçado e mais merecedor da vaga na Red Bull do que Pierre Gasly. As dificuldades enfrentadas por ele durante a briga com Valtteri Bottas são resultado da inferioridade do carro da equipe austríaca, assim como a vitória de Bottas em sua disputa com Max Verstappen. Como já demonstrado no The Racing Track, a Red Bull precisa provar para o holandês que é merecedora de seus serviços.
Opinião da Adriana:
Em comparação com a última corrida, essa foi menos emocionante. Ter um pódio previsível, com duas Mercedes e a Red Bull de Verstappen ao invés de ver uma cara nova no pódio – seja com Albon ou Pérez – tirou a minha emoção comparada ao pódio passado. Porém, o protesto de Lewis Hamilton, ao lado de dois pilotos brancos – Bottas, seu companheiro de equipe e que até a Mercedes “obrigá-lo” a falar alguma coisa em relação ao movimento Black Lives Matter, ficou calado sobre o assunto e Verstappen, que sequer ajoelhou no fim de semana passada e tampouco apareceu nessa cerimônia antes do começo da corrida – foi marcante e muito emocionante.
Tirando as três primeiras posições e excluindo a batalha Bottas vs Verstappen nas últimas voltas, a corrida foi cheia de ultrapassagens a serem lembradas. O que foi Norris conseguindo ultrapassar três carros na última volta? Não me surpreenderia em vê-lo em mais pódios nesta temporada atípica. Ricciardo mostrou que, mesmo com um carro ruim, continua afiado no que faz de melhor: ultrapassagens. Seu estilo em frear um pouco mais tarde lhe rendeu boas batalhas com Stroll mas vamos combinar que Racing Point não é apelidada de Mercedes Rosa por acaso. No asfalto seco, Stroll e Pérez brilharam e com isso, o mexicano conseguiu ganhar o prêmio de Piloto do Dia, o que na minha opinião, foi merecidíssimo. Já nos últimos lugares, Raikkonen e Magnussen batalharam por melhores posições mas vem cá, alguém de fato prestou atenção?
Os destaques da corrida, para mim, vai mais uma vez ao britânico Norris, que mesmo com dores durante todo o fim de semana, conseguiu uma performance brilhante no domingo, ofuscando seu companheiro de equipe, Sainz, que conseguiu a 3ª colocação no sábado e perdeu 6 posições durante a corrida. Será que ele parou para pensar na situação da Ferrari? E também, não posso esquecer de Sergio Pérez, que conseguiu fazer uma ótima corrida de superação, brigou com boa parte do grid e ainda protagonizou um momento fofo com seu engenheiro no rádio. Quem não sorriu com a felicidade do mexicano, bom sujeito não é. Também reconheço o talento de Russell conseguir lutar com aquela Williams por algumas voltas. Pena que teve um pequeno erro, o que lhe custou muitas posições no grid.
Já um momento para se esquecer dessa corrida foi a ultrapassagem impensada, equivocada e totalmente afobada de Leclerc para cima de Vettel. Sabemos que numa corrida, qualquer espaço é o suficiente para um piloto arrojado se jogar e ultrapassar seu adversário, mas onde o monegasco estava com a cabeça de tentar ultrapassar seu companheiro de equipe na zebra? Falta de cálculo e perspicácia, na minha humilde opinião.
Hamilton, em seu protesto silencioso, mostrando que vidas negras importam, sim. Fonte: The Guardian. Fotógrafo: Joe Klamar/AP
Notas
Corrida: 9 (Rebeca) 8 (Adriana)
Pilotos:
Lewis Hamilton: 9 (Rebeca e Adriana)
Valtteri Bottas: 9 (Rebeca) 8 (Adriana)
Max Verstappen: 9 (Rebeca) 8 (Adriana)
Alexander Albon: 8 (Rebeca) 9 (Adriana)
Lando Norris: 9 (Rebeca e Adriana)
Sergio Pérez: 9,5 (Rebeca) 10 (Adriana)
Lance Stroll: 9 (Rebeca) 8 (Adriana)
Daniel Ricciardo: 8 (Rebeca e Adriana)
Carlos Sainz Jr.: 7 (Rebeca e Adriana)
Daniil Kvyat: 6 (Rebeca e Adriana)
Kimi Raikkonen: 7 (Rebeca) 6 (Adriana)
Kevin Magnussen: 6 (Rebeca e Adriana)
Romain Grosjean: 6 (Rebeca) 5 (Adriana)
Antonio Giovinazzi: 3 (Rebeca) 5 (Adriana)
Pierre Gasly: 4 (Rebeca e Adriana)
George Russell: 2 (Rebeca) 7 (Adriana)
Nicholas Latifi: 3 (Rebeca) 5 (Adriana)
Abandonaram
Esteban Ocon
Charles Leclerc
Sebastian Vettel
Piloto do Dia (escolhido pelo público): Sergio Pérez
Melhor piloto: Sergio Pérez (Rebeca) | Sergio Pérez (Adriana)
Pior piloto: George Russell (Rebeca) | Charles Leclerc (Adriana)
English
The Styrian Grand Prix, held on July 12th, was the second round of the 2020 season. The race was disputed at the Red Bull Ring, the same track of the Austrian Grand Prix. However, differently from the previous round, this one showed a lot of emotional moments.
Lewis Hamilton (Mercedes) was the pole position, starting alongside Max Verstappen (Red Bull). Soon after the beginning of the race, Charles Leclerc (Ferrari) crashed into his teammate Sebastian Vettel and broke the German’s rear wing. The Monegasque’s car jumped and had some damage. Vettel was the first to retire. Leclerc made a pit stop, but a few laps later he left the race.
The surprise of the day was the Racing Point cars, that had problems during qualifying the previous day due to heavy rain. Sergio Pérez e Lance Stroll got good overtakes, like the ones over Lando Norris (McLaren) and Pierre Gasly (Alpha Tauri). Further forward, Daniel Ricciardo (Renault) fought intensely against his teammate Esteban Ocon. The Hispanic-French driver, who as foreseen by The Racing Track had to abandon his ties with Toto Wolff to come back to Formula One, had mechanical problems in the car, and was obligated to leave the race. George Russell (Williams) left the track and ended on the gravel, but came back to the race normally.
Many cars at the end of the grid featured good fights for positions, notably Kimi Raikkonen (Alfa Romeo), Romain Grosjean (Haas), and Kevin Magnussen (Haas). After Ocon’s retirement, Pérez and Stroll fought each other for the sixth place with the Mexican getting the overtake. Soon after, Pérez reached Ricciardo and also overtook him. Stroll got very close to the Australian and the dispute for the position lasted until the end of the race.
Meanwhile, Red Bull tried an undercut to avoid that Verstappen loses the second place to Valtteri Bottas (Mercedes). The strategy worked for a while, as the Dutch driver could surpass the Finn when this one went to the box. However, Red Bull’s car once again showed its inferiority to Mercedes. Besides that, Verstappen had debris on the front wing. He and Bottas fought intensely for the second place, even swapping positions sometimes, but the Finn got the overtake.
Pérez tried to overtake Alexander Albon (Red Bull) but ended being touched by the Thai’s car when this onde defended the position. The Mexican should slow down to ensure his car’s integrity, but he accelerated and caused the touch. With damage in the car, Pérez lost forces and ended being overtaken by Norris, that after surpassing his teammate Carlos Sainz Jr. even engaged in a triple dispute with Stroll and Ricciardo.
Lewis Hamilton was the winner, with Valtteri Bottas finishing second and Max Verstappen third. As said previously, the Styrian Grand Prix met expectations and was much more emotional than the Austrian Grand Prix. It reveals that a track can be the stage of totally different races. Ferrari suffers defeat in another round of the championship, with the first double retirement since the 2019 Brazilian Grand Prix. On the other hand, Mercedes consolidates its domain in the category, while Racing Point and McLaren featured spectacles that overshadow Red Bull’s actions. Even having the calendar altered and with many changes caused by the Covid-19 pandemic, the 2020 season shows that its scenario can be very different than previous years (that were quite similar to each other).
Ferrari once again going down the drain.
Rebeca’s opinion:
I think that the Styrian Grand Prix showed that Racing Point might be considered a “top team” soon. Lance Stroll showed great habilities under the rain (like at qualifying for the 2017 Italian Grand Prix and at the 2019 German Grand Prix), but the British team’s car failed considerably on Saturday. Its two drivers could surpass the adversities and finish the race in good places. I see that McLaren and Racing Point will have a good fight, similar to the one that Mercedes and Ferrari had in 2017 and 2018 for the leadership of championship.
Alexander Albon, in turn, demonstrated being very dedicated and more worthy of the Red Bull seat than Pierre Gasly. The difficulties he faced during the fight against Valtteri Bottas are the outcome of the inferiority of the Austrian team’s car, so as Bottas’s victory in his dispute with Max Verstappen. As demonstrated on The Racing Track, Red Bull needs to prove to the Dutchman that the team is worthy of his services.
Adriana’s opinion:
Comparing to the last race, this one was less exciting. Having a predictable podium with two Mercedes and Verstappen’s Red Bull instead of having a new face on the podium – be it with Albon or Pérez – didn’t hyped me up like the last podium. But Lewis Hamilton’s protest, besides two white drivers – Bottas, his teammate that until Mercedes “forced” him to talk something about Black Lives Matter, was quiet about it and Verstappen, that didn’t kneeled last weekend and neither showed up at the ceremony before the race – was meaningful and emotional.
Forgetting about the three first positions and the battle between Bottas and Verstappen on the last laps, the race was filled with overtakes to be remembered. What was Norris’ overtaking three cars at the same time on the last lap? I wouldn’t be surprised to see him in more podiums on this atypical season. Ricciardo showed that, even with a weak car, he’s still sharp at what he does best: overtaking. His late breaking style gave him good battles with Stroll but let’s face it: Racing Point isn’t called Pink Mercedes for nothing. In the dry track, Stroll and Pérez were spectacular and with that, the Mexican won the Driver of the Day poll, something he rightfully deserved, in my opinion. At the back of the grid, Raikkonen and Magnussen battled for better positions but come on, who paid attention to them?
The spotlight of the race for me, was once again, on Norris. Even dealing with pain the whole weekend, he got a brilliant performance on Sunday, outshining his teammate, Sainz, that qualified in 3rd on Saturday and lost six positions during the race. Maybe he was thinking about Ferrari’s performance? I can’t forget about Sergio Peréz, who made a great recovery race and starred a cute moment on the radio with his engineer. Who didn’t smiled with the Mexican’s message doesn’t have a heart. Also, I’m here to recognise Russell’s talent on fighting for positions with that Williams during a few laps. It’s a shame he made a little mistake, what costed him many positions.
The moment to forget on this race was the thoughtless, mistaken and totally flustered overtake of Leclerc on Vettel. We know that, in a race, any space is enough for a bold driver to overtake his opponent but where was the Monegasque mind on trying to overtake his teammate on the kerbs? It was a miscalculation and wit, in my humble opinion.
Hamilton, in his silent protest, showing that black lives really matter. Source: The Guardian. Photographer: Joe Klamar/AP
Grades
Race: 9 (Rebeca) 8 (Adriana)
Drivers
Lewis Hamilton: 9 (Rebeca and Adriana)
Valtteri Bottas: 9 (Rebeca) 8 (Adriana)
Max Verstappen: 9 (Rebeca) 8 (Adriana)
Alexander Albon: 8 (Rebeca) 9 (Adriana)
Lando Norris: 9 (Rebeca and Adriana)
Sergio Pérez: 9,5 (Rebeca) 10 (Adriana)
Lance Stroll: 9 (Rebeca) 8 (Adriana)
Daniel Ricciardo: 8 (Rebeca and Adriana)
Carlos Sainz Jr.: 7 (Rebeca and Adriana)
Daniil Kvyat: 6 (Rebeca and Adriana)
Kimi Raikkonen: 7 (Rebeca) 6 (Adriana)
Kevin Magnussen: 6 (Rebeca and Adriana)
Romain Grosjean: 6 (Rebeca) 5 (Adriana)
Antonio Giovinazzi: 3 (Rebeca) 5 (Adriana)
Pierre Gasly: 4 (Rebeca and Adriana)
George Russell: 2 (Rebeca) 7 (Adriana)
Nicholas Latifi: 3 (Rebeca) 5 (Adriana)
Retired
Esteban Ocon
Charles Leclerc
Sebastian Vettel
Driver of the Day (chosen by the audience): Sergio Pérez
Best driver: Sergio Pérez (Rebeca) | Sergio Pérez (Adriana)
Worst driver: George Russell (Rebeca) | Charles Leclerc (Adriana)
https://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2020/07/Bandeira-da-Estíria.png8531280Rebeca Pinheirohttps://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/03/Logo-The-Racing-Track-trans-300x214.pngRebeca Pinheiro2020-07-12 14:40:012020-09-05 16:59:11Análise Grande Prêmio da Estíria de 2020 | 2020 Styrian Grand Prix Analysis
Ocorrido no dia 3 de novembro, o Grande Prêmio dos Estados Unidos coroou Lewis Hamilton como hexacampeão mundial de Fórmula 1. Num fim de semana com certo equilíbrio de forças entre a Mercedes e a Red Bull, a Ferrari acabou saindo derrotada e o inglês se tornou o segundo maior campeão da história do esporte.
Valtteri Bottas (Mercedes) foi o pole position, largando ao lado de Sebastian Vettel (Ferrari). Max Verstappen (Red Bull), Charles Leclerc (Ferrari), Lewis Hamilton (Mercedes) e Alexander Albon (Red Bull) vinham logo atrás. Após a largada, Vettel perdeu sua posição para Verstappen e Hamilton ultrapassou a dupla ferrarista. Carlos Sainz Jr. (McLaren) se chocou contra Albon e causou danos ao carro do tailandês, que teve que fazer um pit stop mais cedo. Porém, a garra e determinação de Albon fez com que ele recuperasse as posições bem rápido.
Verstappen, que quase passou Bottas ainda na largada, se mantinha em segundo e Hamilton diminuía a diferença em relação ao holandês. Vettel, por outro lado, havia caído do segundo para o sétimo lugar e estava à caça de Daniel Ricciardo (Renault) e Lando Norris (McLaren). Para infortúnio do alemão, a passagem pela zebra da curva 8 quebrou sua suspensão traseira, deixou uma das rodas soltas e o piloto foi o primeiro a se retirar da corrida. Sergio Pérez (Racing Point) havia largado dos boxes devido a uma punição e conseguiu fazer uma boa prova ao lado de seu companheiro Lance Stroll. O piloto indígena canadense havia feito um pit stop mais cedo do que os demais por ter sido obrigado a sair do traçado e evitar uma colisão com pilotos do fundo do grid.
O meio da prova foi um tanto monótono, sem grandes surpresas. Verstappen acabou indo para os boxes antes dos piloto da Mercedes, fazendo a equipe alemã chamar Bottas para a troca de pneus antes. Leclerc teve outro pit stop desastroso, levando 7.7 segundos (a média da Ferrari é 2.5). O monegasco chegou a ficar longas distâncias atrás dos três primeiros colocados. Pouco tempo depois, Robert Kubica (Williams) foi obrigado a abandonar a corrida também.
Muito se especulava sobre a estratégia da Mercedes (se ela deixaria a vitória para Bottas ou Hamilton). Enquanto isso, Pérez e Stroll lutavam por pontos para passar a Toro Rosso no ranking das construtoras, duelando com o piloto russo dessa escuderia, Daniil Kvyat. No entanto, o segundo pit stop de Stroll fez ele perder muitas posições e ele não conseguiu recuperar o ritmo. No entanto, a Toro Rosso falhou com seus pilotos: Kvyat foi ultrapassado depois por Nico Hülkenberg (Renault) e por Kimi Raikkonen (Alpha Romeo), enquanto que o pit stop demorado de Pierre Gasly levou o francês a ficar atrás de pilotos como Antonio Giovinazzi (Alpha Romeo) e Romain Grosjean (Haas). Enquanto isso, Albon superava Sainz, Norris e Ricciardo, fazendo ultrapassagens espetaculares. Ele só não conseguiu chegar mais próximo de Leclerc porque estava à mais de 20 segundos do tempo do monegasco. Perto do fim da prova, Kevin Magnussen (Haas) errou o percurso e acabou na caixa de brita, acionando a bandeira amarela e impedindo Verstappen de ultrapassar Hamilton.
Valtteri Bottas foi o vencedor, com Lewis Hamilton em segundo e Max Verstappen em terceiro. Com o resultado da prova, Hamilton se consagrou campeão com 381 pontos. A Mercedes dominou o ano de 2019 devido a muitos fatores. Dois pontos importantes de se notar são a briga interna da Ferrari que impediu a escuderia italiana de lutar por mais vitórias (a equipe deu muita proteção a Vettel, freou Leclerc no começo do ano, e o alemão não conseguiu ritmo para ameaçar Lewis como ocorreu em 2017 e 2018) e a falta de competitividade do carro da Red Bull, que impede que o super talentoso Max Verstappen se aproxime de Hamilton. No entanto, não se pode tirar o mérito de Lewis: o inglês é um dos pilotos mais sábios da Fórmula 1: toma cuidado para não se chocar com ninguém, sabe o momento certo de ultrapassar e é prudente em suas manobras. Se continuar assim, não tenho dúvida nenhuma de que ele quebrará os recordes de Michael Schumacher.
Driver of the Day (escolhido pelo público): Alexander Albon
Melhor piloto: Alexander Albon
Pior piloto: Lando Norris
English
Held on November 3rd, the United States Grand Prix crowned Lewis Hamilton as six-time Formula One world champion. On a weekend with a certain balance of power between Mercedes and Red Bull, Ferrari ended up defeated and the English became the second biggest champion in the sport’s history.
Valtteri Bottas (Mercedes) took pole position, starting alongside Sebastian Vettel (Ferrari). Max Verstappen (Red Bull), Charles Leclerc (Ferrari), Lewis Hamilton (Mercedes) and Alexander Albon (Red Bull) were close behind. After the start, Vettel lost his position to Verstappen and Hamilton overtook the Ferrari duo. Carlos Sainz Jr. (McLaren) crashed into Albon and damaged the Thai’s car, which had to pit earlier. But Albon’s grit and determination made him regain his positions very quickly.
Verstappen, who almost passed Bottas at the start, was second and Hamilton narrowed the gap from the Dutchman. Vettel, on the other hand, had fallen from second to seventh place and was on the hunt for Daniel Ricciardo (Renault) and Lando Norris (McLaren). To the German’s misfortune, passing the zebra of turn 8 broke his rear suspension, let one of the wheels loose and the rider was the first to retire from the race. Sergio Pérez (Racing Point) had left the pits due to a punishment and managed to do a good race alongside his team-mate Lance Stroll. The Native Canadian driver had made a pit stop earlier than the others because he was forced to get off track and avoid a collision with drivers from the back of the grid.
The middle of the race was a bit monotonous, with no big surprises. Verstappen eventually pitted ahead of the Mercedes riders, prompting the German team to call Bottas for a tire change earlier. Leclerc had another disastrous pit stop, taking 7.7 seconds (Ferrari’s average is 2.5). The monegasque was long distances behind the top three. Shortly thereafter, Robert Kubica (Williams) was forced to abandon the race as well.
Much was speculated about Mercedes’ strategy (whether it would leave victory to Bottas or Hamilton). Meanwhile, Perez and Stroll were fighting for points to pass Toro Rosso in the builders’ rankings, dueling with the Russian driver of this team, Daniil Kvyat. However, Stroll’s second pit stop caused him to lose many positions and he failed to catch up. However, Toro Rosso failed to its drivers: Kvyat was later overtaken by Nico Hülkenberg (Renault) and Kimi Raikkonen (Alpha Romeo), while Pierre Gasly’s lengthy pit stop led the French to fall behind drivers like Antonio Giovinazzi (Alpha Romeo) and Romain Grosjean (Haas). Meanwhile, Albon beated Sainz, Norris and Ricciardo, making spectacular overtakes. He just couldn’t get any closer to Leclerc because he was more than 20 seconds from the Monegasque time. Near the end of the race, Kevin Magnussen (Haas) missed the course and ended up in the gravel box, firing the yellow flag and preventing Verstappen from overtaking Hamilton.
Valtteri Bottas was the winner, with Lewis Hamilton in second and Max Verstappen in third. With the result of the race, Hamilton became champion with 381 points. Mercedes dominated the year 2019 due to many factors. Two noteworthy points are Ferrari’s internal fight that prevented the Italian team from fighting for more victories (the team gave Vettel a lot of protection, Leclerc braked earlier this year, and the German could not pace himself to threaten Lewis as it did in 2006). 2017 and 2018) and the lack of competitiveness of the Red Bull car, which prevents the super talented Max Verstappen from approaching Hamilton. However, Lewis’s merit cannot be taken away: the Englishman is one of the wisest drivers in Formula One: he is careful not to bump into anyone, knows the right moment to overtake and is prudent in his maneuvers. If it goes on like this, I have no doubt that it will break Michael Schumacher’s records.
Driver of the Day (chosen by the audience): Alexander Albon
Best driver: Alexander Albon
Worst driver: Lando Norris
https://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/10/Bandeira-dos-Estados-Unidos.png6501235Rebeca Pinheirohttps://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/03/Logo-The-Racing-Track-trans-300x214.pngRebeca Pinheiro2019-11-03 19:18:012019-12-31 14:26:20Análise Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2019 | 2019 United Stades Grand Prix Analysis
Article written on August 10th, 2019. Reading it nowadays can help you to understand why Esteban Ocon got without seat in 2019 and what actions he had to take to get back on the grid in 2020.
Esteban Ocon, a Hispano-French driver who raced in Formula One between 2016 and 2018, is one of the most talked names when speculation in the driver market begins. After all, the 22-year-old driver, patronized by Toto Wolff, was considered a future star’s promise by many supporters. However, he got out of the 2019 grid. Why did this happen? Does he still have a chance? His case is complicated, but we will explain everything.
1- Early career
Esteban Ocon is a rare case in Formula One. As this is an expensive sport (pieces, engineers, mechanics, simulators, etc.), drivers are expected to bring sponsorship to help their team expenses. Therefore, the overwhelming majority of drivers are of a wealthy background. Ocon is one of the rare exceptions. Born to a humble family of Spanish immigrants from Malaga, the capital of the province of Andalusia (the poorest in the country), the young driver owes his entire career to Toto Wolff. Ocon even claimed that if it weren’t for the current Mercedes’ Team Principal, who allowed him to join motorsport, he would be working in fast-food restaurants to help his family income. The relationship between Wolff and Ocon is the key to understanding the driver’s current situation.
Esteban Ocon and his parents, Laurent and Sabrina
In 2014, Ocon was the champion of European Formula Three, one of the main categories to the entry in Formula One. However, the young driver promoted that year was Max Emilian Verstappen. The young Dutchman, son of former driver Jos Verstappen, debuted at Toro Rosso in 2015, while champion Ocon remained anonymous until mid-2016 when Manor signed him to replace Indonesian Rio Haryanto at the Belgian Grand Prix. Ocon finished his debut year without points in 23rd place. His first point came with the following year’s Australian Grand Prix, in which Esteban finished in 10th place.
2- Similar case
Pascal Wehrlein is a German driver who was also patronized by Toto Wolff. Son of a German father and African mother from Mauritius, he made his Formula One debut at Manor in 2016 at the Australian Grand Prix. He became Ocon’s mate after the resignation of Rio Haryanto. At the end of the season, Manor filed for bankruptcy and announced that it would no longer compete in Formula One.
Pascal Wehrlein
To ensure his patronized boys remained, Toto Wolff landed good deals: Wehrlein was sent to Sauber, replacing Brazilian Felipe Nasr, and Ocon to Force India in place of German Nico Hülkenberg. The Rede Globo, a Brazilian company that owns Formula One broadcasting rights in the country, even speculated that Nasr would go to Force India because he outperformed his fellow teammate, Swedish Marcus Ericsson. However, Nasr got out of the category, and Ocon got the seat. Initially, many Brazilian fans were angry at Toto Wolff and Esteban Ocon.
As Sauber’s car had the worst performance of the grid, Wehrlein only scored twice, with seventh place in the Spanish Grand Prix getting six points and tenth place in the Azerbaijan Grand Prix scoring one. His teammate was the only driver that did not achieve that year. By 2018, Sauber would have to sacrifice one of its drivers to hire Monegasque Charles Leclerc, GP2 champion (another outstanding category to entry in Formula One) and a member of Ferrari Driver Academy. Leclerc’s main sponsor is Nicolas Todt, son of current International Automobile Federation (FIA) president, Jean Todt (Ferrari Team Principal between 1993 and 2007). Sauber, at the time, was a team subordinate to Ferrari, just like Toro Rosso is to Red Bull today. Having to choose between Tetra Pak-sponsored Swede and Toto Wolff-patronized German, the Swiss team opted for Ericsson, and Wehrlein was fired.
Wolff put Wehrlein in the position of Mercedes’ third driver, along with the young Englishman George Russell. Toto promised Pascal that he would fight until the end to secure him a seat in Formula One, but Wehrlein expects this until now. Displeased with the situation, the German joined Ferrari as a third driver, replacing Russian Daniil Kvyat, who returned to Toro Rosso after being fired from the team.
3- Relationship with other drivers
In the days of the access categories, Ocon befriended Canadian Lance Stroll, whose father, Lawrence Stroll, owned the best European Formula Three and GP2 team, Prema Powerteam. Ocon was champion of the 2014 European Formula Three season with this team. Lance did the same in 2016, breaking the record of “youngest champion” of the category and the first Canadian to win the title. Some critics measured that Verstappen drew more attention than champion Ocon for taking third place with a much lower car (Van Amsterfoot Racing, powered by Volkswagen). It is legitimate noting that Verstappen was the big sensation of 2015. The automotive newspapers only spoke about him, whether by his records, his accidents, or his bold moves that guaranteed him good scores. Max was elected FIA Rookie of the Year in 2015. All of this contributed to overshadowing Ocon’s image for a year and a half.
With Stroll, Ocon had a “Prince and Pauper” kind friendship, as both came from very different backgrounds. Nevertheless, the friendship between them both proved that wealth does not define character. Being rich does not mean being bad or good. Being poor does not mean being good or bad. And later on, let’s see that this really applies.
With Wehrlein, Ocon had no considerable conflict, a situation quite different from his Mexican counterpart Sergio Pérez, his Force India teammate. The two met on occasion, especially at the 2017 Belgian Grand Prix, when a touch between them at the Eau Rouge entrance squeezed Esteban against the pit wall. Ocon accused Pérez of “trying to kill him,” infuriating Mexican fans, who offended him on social media. Claiming security reasons, Esteban hired armed security for himself and his parents at the Mexican Grand Prix. Another example of friction between the two was at the Singapore Grand Prix when Pérez beat Ocon out of the race.
The conflict between Pérez and Ocon at the 2017 Belgian Grand Prix. Ocon accused Pérez of trying to kill him
4- Beginning of the crisis: Force India’s bankruptcy
In 2018, Force India owner Vijay Mallya was investigated by the Indian authorities under suspicion of fraud and money laundering. British courts were already negotiating his deportation to India. With accounts in the red and low reliability, the team started the bankruptcy process. According to Mariana Becker, a journalist for Rede Globo, an American businessman and a Russian were interested in buying it, but there was no agreement.
Seeing an investment opportunity, Lawrence Stroll set up a consortium of businessmen and bought Force India, with Mallya assuming any pending issues regarding his term of office, including the lawsuit Sergio Pérez filed against the team. Stroll’s son Lance, who had had a good season with Williams in 2017 (getting a podium, a start from the front row, and three records), suffered from an uncompetitive car in the English team. It was speculated that when Lawrence bought the team, Lance would transfer to it.
Article from the journal Independent that mentions the 405 jobs saved by Lawrence Stroll
As explained at the beginning of this article, Formula One needs drivers to bring sponsorship to maintain the sport. Pérez is sponsored by companies such as Telmex and Claro and the state government of Jalisco, Mexico. Ocon, for his part, was sponsored only by Toto Wolff.
5- Attempts to contract with other teams
Mercedes: The sponsor upholds Niki Lauda’s wishes.
According to the press, Toto Wolff had adviced Ocon before the 2018 Monaco Grand Prix. He would have said that if it did not make it difficult for Lewis to overtake Hamilton after the pit stop, Esteban would take the second Mercedes seat, as Finnish Valtteri Bottas outperformed Hamilton. This would have occurred well before the purchase of Force India (which was made on drivers’ vacations before the Belgian Grand Prix). Ocon facilitated Englishman overtaking in all races.
That is, months before Force India went bankrupt and was sold, Esteban Ocon was already set to leave the team. However, then-Mercedes adviser, three-time champion Niki Lauda, advised Wolff to give Bottas one more chance. The Team Principal accepted the request and renewed Finn’s contract for another year. In the case Ocon left Force India, which was most likely not to bring the same benefits as Pérez, Wolff would have to work hard to put his pupil into a new team.
Renault
In 2018, the French team had Spanish Carlos Sainz Jr. and German Nico Hülkenberg. The first was called in to replace Fernando Alonso at McLaren after the two-time champion announced his retirement. The second had its contract renewed. As a result, Renault had a seat available for 2019. According to press reports, Toto Wolff was negotiating the transfer of Ocon to this team, as the driver was no advantageous neither financially nor in terms of performance, as his results were below those of Pérez.
Nevertheless, nobody could have predicted a turnaround in Red Bull. The announcement that the Austrian team would run with the Honda engine in 2019 displeased one of its drivers, Australian Daniel Ricciardo. Fearing to pass through a series of crashes like McLaren in 2016 and Toro Rosso in 2017, Ricciardo opted to leave Red Bull and signed a contract with Renault, filling the team’s second seat. This was the first door that closed to Ocon.
McLaren
Dissatisfied with the results of Belgian Stoffel Vandoorne, the English team dismissed the driver and hired Carlos Sainz Jr. to replace Fernando Alonso, who would retire at the end of 2018. Consequently, a seat would be available at McLaren too. Sources say Toto Wolff also contacted the British team to secure a seat for Ocon. However, the team opted for a young English driver who had been in the team development program for years. His name was Lando Norris, the son of an English billionaire businessman. With that, a second door closed for Esteban Ocon.
Williams: the Lance Stroll case
If 2017 was a glorious year for the English team, as Lance Stroll’s podium earned it fifth place in the constructors’ championship, 2018 was ruined by the incompetence of its engineers. Lawrence Stroll was one of the team’s main sponsors, along with the SMP bank, which sponsored Russian Sergey Sirotkin. The British engineering team led by Paddy Lowe failed to create a competitive car, with promises of improvements that were always postponed—embittering in the last positions of the grid, the drivers were unfairly accused by the team’s problems, as they had more spotlight.
Obviously, Lance was unhappy with the team’s incompetence and unfair treatment by the press and fans. It was also clear the dislike of Claire Williams, Team Principal, and daughter of founder Frank Williams, for the Canadian driver, and the clash between Claire and Lawrence created a heavy mood in the squad. It is important to remember that it was the second time that Claire’s mismanagement had led the team into the hands of an outside investor (Toto Wolff in 2009 and Lawrence Stroll in 2017). Lawrence realized that the investment would not be worth it and found an opportunity on Force India’s purchase.
Although his father took over as the new owner of the team, Lance did not transfer to it. This is the first argument to rebut the accusation that has fallen on the Canadian: that his father would have bought Force India to give his son a better seat, even if he had to sacrifice his friend. If Lawrence were simply a father trying to please his son, he would have paid for Ocon’s contract termination and put Lance on the team immediately. That’s not what happened. Esteban remained on the team, now named Racing Point Force India, until the end of the year.
Many expected Lance and Esteban to switch teams. In other words, Stroll would go to Force India and Ocon to Williams. With Sirotkin’s underperforming performance and Stroll’s departure, the English team would have two vacancies. Toto Wolff stepped into action, placing his pupil in one of Williams’ seats. His name, GEORGE RUSSELL.
The young Englishman was a member of the Mercedes driver development program and served as the third driver of the German team. A long time ago, he had been waiting for an opportunity in Formula One. Wolff did not explain why he chose to secure a seat for a rookie rather than the sponsored one who was running out of chances. He merely claimed that Russell had qualifications for the vacancy.
At the same time, there was speculation about Robert Kubica’s return to the grid. The Polish has been out since 2011 when he suffered a serious accident that left his left arm injured. His manager was none other than the champion of 2016, Nico Rosberg. Kubica’s return was a risky investment: his team would have to spend more money to adapt the car to his shortcomings, and there was no guarantee that he would perform well. Rosberg claimed that Polish companies would be willing to sponsor the pilot and that the country’s fans had been looking forward to Kubica’s return since the retirement of Brazilian Felipe Massa.
Toro Rosso: Pupil of Toto Wolff? No way!
Toro Rosso went through an unrivaled chair dance. Dissatisfied with Daniil Kvyat’s successive crashes, the team ran in 2018 with Pierre Gasly and Brendon Hartley. However, the second was also involved in a series of collisions that angered the leaders of the Italian team.
With Hartley fired, and Gasly promoted to Red Bull after Daniel Ricciardo left for Renault, there were two seats available. However, two factors hindered Ocon’s chances. The first is the fact that Toro Rosso is a team subordinate to Red Bull, and usually, its drivers are linked to it: they are either young people from the development program or have been demoted from the team. Esteban had no ties to Red Bull. The second factor was Ocon’s connection with Toto Wolff. Team chief Franz Tost even claimed that he did not want drivers linked to Mercedes on the team. Perhaps the team feared an espionage scandal like McLaren’s in 2007 or that Ocon would tell Wolff the secrets of the team, that used Honda engines.
6- Esteban Ocon’s image
Stroll is thrown into the fire; Ocon delays to help his friend
Lance Stroll made his Formula One debut in 2017 for Williams at the age of 18 at the Australian Grand Prix. Three successive retirements and accidents at free practices made the press and fans forget about his European Formula Three achievements (like his title and record) and consider him a “pay driver.” This unfair fame accompanied Lance to his third-place finish in the Azerbaijan Grand Prix, where he broke the record for “youngest rookie to score a podium.” Ocon had no podium so far, even with a superior car, and remained so until the end of his career.
With the problems Williams faced in 2018, the reputation of “pay driver” came back to Stroll, mainly because the media blamed the drivers for the poor performance of the car, even though it was the engineers’ responsibility. When his father, Lawrence Stroll, bought Force India in the second half of the year, saving the jobs of 405 workers, fans of Esteban Ocon, full of deadly rage, attacked Lance on his social media with the most terrible offenses possible, some even of racial content. Little was said about the saved jobs, or the advantages Pérez and Stroll would bring to the team, or that Ocon’s lack of sponsorship and results hindered him in the case. Some simply would not admit that a Canadian Jewish driver of Amerindian descent who had a podium, a start from the front row, and three records would replace a white European driver with no podiums and no records.
However, the most surprising in this case was Esteban Ocon’s reaction. Force India was bought in August 2018. Ocon only spoke out about the attacks on Lance in September 2018. Within a month, the media and fans had enough time to launch slanderous rumors about the Canadian, while his friend since Formula Three era watched all quietly. Ocon called the attacks “irrational” and launched a story on his Instagram in which he emphasized his friendship with Stroll despite their “different backgrounds.” Why did Ocon take a month to help his friend who was suffering one of the dirtiest defamation campaigns in Formula One history? Why did Ocon point out differences in their “background,” as Stroll suffered racial offenses and attacks for being rich (which 99.9% of driver are)?
Ocon’s Instagram post defending Stroll a month later
Crash into Verstappen at the Brazilian Grand Prix; the final gavel
With 99.9% of seats unavailable for Ocon, his chances of staying in Formula One were scarcer. On November 11th, 2018, the Brazilian Grand Prix happened at Interlagos Circuit in São Paulo. Although Lewis Hamilton took pole position, Max Verstappen took the lead and was on his way to victory. Esteban was 16th and coming out of pits when he accelerated and ignored the blue flag, crashing into Verstappen. The two drivers temporarily left the track, allowing Hamilton to overtake. Verstappen came back in second, with damage in the car. Ocon received a 10-seconds of stop-and-go penalty. Hamilton’s victory was credited by this incident.
After the podium ceremony, Verstappen sought Ocon to clarify the situation. With a smirk on his face, Esteban replied that he was “faster” and therefore had the right to be in front even with the blue flag.
(Note: Believe me, some people believe in this lame excuse to this day.)
Verstappen was enraged at the mockery and set off for physical aggression, successively pushing Ocon until both were separated. Max left the room visibly annoyed, while Esteban continued to laugh and mock the Dutchman. Then he dared to say that “Max didn’t act like a man.” Is disrespecting the blue flag, which obliges the lapped cars to let the front drivers pass, a man thing? Is making fun of the injured person instead of assuming the mistake and apologizing for it a man thing? Is seeing your friend being a victim of defamation and helping him only a month later a man thing? Is accusing the teammate of attempted murder a man thing?
Ocon makes fun of Verstappen after the move that prevented his victory
Verdict: guilty of maximum allegiance to Toto Wolff; Sentence: to be without a seat for 2019
Ocon’s reaction to the crash with Max Verstappen spawned two theories to explain it: the first is a possible resentment of Esteban for Max’ promotion to Formula One in 2015, even though he was third in 2014 European Formula Three while Hispano-Frenchman had been the champion; The other is that Ocon was sending a message to Toto Wolff that he would be a great driver for the team, as his actions undeniably secured Lewis Hamilton’s victory.
While this image would benefit him for Wolff, it earned Ocon a bad reputation with the other teams. Esteban came to be seen as a loyal agent to the Mercedes team leader, and his presence in other teams could mean espionage, betrayal, and double loyalty. Ocon gained nothing from the Verstappen accident: he did not score, received a penalty, and had his reputation tarnished. The only beneficiaries of the event were Hamilton for the win and Valtteri Bottas, who was fourth in the championship ahead of Verstappen. Nevertheless, that did not last until the end, as in the last race of the year in Abu Dhabi, Max took third place and took Bottas’ position in the championship, just three points behind third-placed Kimi Raikkonen.
After the Brazilian Grand Prix, Claire Williams announced that the British team had hired Robert Kubica, ending all chances for Esteban to continue in the top motoring category. Wolff had no choice but to place him as Mercedes’ third driver.
7- Myths and truths
Myth: Stroll is to blame for Ocon’s departure from Formula One.
Stroll did not take the seat immediately after his father bought Force India with the help of a business consortium. Even though they could afford a contract termination, the new team owners let Ocon run for the team until the end of his contract. Ocon was also tipped to leave the team before purchase.Pérez brought advantages to the team by being the best performing driver and still having good sponsors, something Esteban did not do. The choice for Pérez was based on offer and demand, a golden rule of the market.
Ocon tried vacancies on other teams, but all had other plans. Renault opted for Daniel Ricciardo. McLaren chose Lando Norris. Mercedes has renewed Valtteri Bottas’s contract. Toro Rosso has hired Alexander Albon and Daniil Kvyat (who had a career podium at the time, one more than Esteban Ocon). Stroll is no more guilty than Ricciardo, Norris, Perez, Bottas, Albon, Kvyat, Russell, and Kubica for Ocon’s exit. It is important to remember that Stroll has a podium, a start from the front row, and three records on his carrer, skills that Ocon does not have. Blaming Stroll for being in Formula One while Ocon is out is the same as blaming Ayrton Senna for having more titles than Rubens Barrichello.
Truth: Ties with Toto Wolff has reduced Ocon’s opportunities in Formula One
Esteban’s countless compliments to Mercedes’ team chief and the move into Max Verstappen’s at the 2018 Brazilian Grand Prix prove that Ocon is very devoted to Toto Wolff, his patronize on sports. The other teams feared that a double agent would generate an espionage scandal or that their secrets would be leaked to the German team.
Many may think that because Mercedes has one of the best cars on the grid (if not the best), it would not be interested in information about other teams. However, teams always watch the performance of their competitors (see McLaren in 2007) for improvements and strategies.
Myth: Ocon was an outstanding driver, and his departure was a great injustice.
Ocon was surpassed by all his teammates during his Formula One career. In his debut year in 2016, he trailed Pascal Werhlein in the final results. , although both scored zero because they entered Formula One midway through the year. In 2017 and 2018 was surpassed by Sergio Pérez, with 87 points against 100 in the first year and 49 against 62 in the second. This myth was created by journalists who, for personal reasons, focus on defaming Pérez, Stroll, and Verstappen rather than praising Ocon for themselves. The driver data proves this.
In two and a half years of his career, Ocon failed to win a podium, a front row start, a pole position, or a record, totaling only 136 points. Comparing to other drivers of the same age group: Max Verstappen broke two records in his debut year and four more the following year, the same year he got a victory, five podiums and a start from the front row; Lance Stroll got a podium, three records, and a start from the front row in his debut year; Charles Leclerc did not achieve great results in his debut year, but a year later he has so far achieved two poles and five podiums. It is valid to remember that in his debut year, Ocon was unable to score.
Truth: Ocon’s choices earned him a bad name in the paddock
The 2017 Belgian Grand Prix case, where Esteban accused Sergio Pérez of “trying to kill him,” is one of the examples of the narrative war the driver fought in his career. Perez even claimed that Ocon likes to victimize himself and make his rivals look like villains. The theory has foundations.
During his career, Ocon’s choices, whether racing maneuvers or press statements (including their lack/delay), made Pérez look like an “impulsive driver who could even kill his teammate,” Stroll looks like “an evil capitalist who buys seats in Formula One,” and Verstappen looks like “an uncontrolled brawler who assaults his opponents.” All these media figures eventually turned against Esteban, who, in front of the other teams, got the image of “a treacherous and incompetent driver who gets along with no one but Toto Wolff.” With such a reputation, it is difficult to get a seat in Formula One because the teams are not trusted.
8- Comparisons between Ocon and Wehrlein
Pascal Wehrlein entered Formula One with Manor in 2016. He did not score points due to the poor performance of the car. In 2017 he was promoted to Sauber, where he scored in the Spanish Grand Prix and Azerbaijan Grand Prix. No sponsors who could help the team’s accounts, although it outperformed teammate Marcus Ericsson, was fired from the team to make way for Ferrari protégé Charles Leclerc. In 2018, he was named third Mercedes driver by godfather Toto Wolff, who promised a return to Formula One. As the promise was never fulfilled, he joined Ferrari as the third driver and was never seen on the track again.
Esteban Ocon entered Formula One with Manor in 2016. He did not score points due to the poor performance of the car. In 2017 he was promoted to Force India, where he scored 18 times but finished the championship with 13 points less than his teammate Sergio Pérez, who won him in 2018 as well. No sponsors who could help the team’s accounts and underperforming his teammate were fired. In 2019 he was placed as the third driver of Mercedes by godfather Toto Wolff, who promised him a return to Formula One (earlier, he would have promised Bottas’ seat).
9- Conclusion
Esteban Ocon’s departure from Formula One in 2019 and his uncertainty for the future are the result of the poor choices the Spanish-French driver made during his career. Leaving gratitude to Toto Wolff in his head, Ocon handed his future into the hands of his godfather, who had failed to secure a vacancy for his other sponsor, Pascal Wehrlein. The lousy relationship with Sergio Pérez, the delay in helping longtime friend Lance Stroll as he suffered defamation, and move into Max Verstappen that allowed Lewis Hamilton to win at the 2018 Brazilian Grand Prix earned Esteban a tarnished reputation (double-loyal and victimhood) and distrust of the other teams (who opted to sign Daniel Ricciardo, Lando Norris, Alexander Albon, Daniil Kvyat, George Russell and Robert Kubica). His results were not enough to justify his deserving of the seat at Force Point, Force India’s heiress, and his choices set him apart from the rest of the grid. The image of an “excellent driver wronged by others” is just a media invention of malicious journalists whose interests focus more on defaming Pérez, Stroll, and Verstappen than on extolling Esteban’s great achievements in Formula One, which have so far not materialized. If Ocon has a chance to return to Formula One? Yes, but it will depend on the strategy adopted by Toto Wolff. At the moment, Ocon’s situation is almost identical to Wehrlein’s.
Esteban Ocon and Toto Wolff: Formula One’s most troubled marriage
Note: None of the photos used in this article belongs to me. This site has informative intentions, not commercial. The links where I took the photos are indicated below. All copyrights reserved.
https://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2019/08/Ocon.jpg533434Rebeca Pinheirohttps://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/03/Logo-The-Racing-Track-trans-300x214.pngRebeca Pinheiro2019-08-10 01:04:422021-01-11 21:35:31Understand the Esteban Ocon Case
Matéria escrita em 10 de agosto de 2019. A leitura nos dias de hoje pode ajudar a entender porque Esteban Ocon ficou sem vagas em 2019 e quais as atitudes que teve que tomar para voltar ao grid em 2020.
Esteban Ocon, piloto hispano-francês que correu na Fórmula 1 entre 2016 e 2018, é um dos nomes mais comentados quando começam as especulações no mercado de pilotos. Afinal, o jovem de 22 anos, apadrinhado de Toto Wolff, era tido por muitos como a promessa de uma futura estrela. Porém, ele ficou de fora do grid de 2019. Por que isso aconteceu? Ele ainda tem chances? Seu caso é complicado, mas iremos explicar tudo.
1- Início de carreira
Esteban Ocon é um caso raro na Fórmula 1. Por esta ser um esporte com muitos custos (peças, engenheiros, mecânicos, simuladores, etc.), é esperado que os pilotos tragam patrocínio para ajudar nas despesas de suas equipes. Portanto, os pilotos em sua maioria esmagadora são de origem rica. Ocon é uma das raras exceções. Nascido em uma família humilde de imigrantes espanhóis de Málaga, cidade na província de Andaluzia (a mais pobre do país), o jovem deve toda a sua carreira a Toto Wolff. Ocon chegou a afirmar que se não fosse pelo atual chefe de equipe da Mercedes, que lhe deu uma oportunidade para ingressar no automobilismo, estaria trabalhando em lanchonetes para ajudar a renda familiar. A relação entre Wolff e Ocon é uma peça fundamental para entendermos a situação atual do piloto.
Esteban Ocon e seus pais, Laurent e Sabrina
Em 2014, Ocon foi campeão da Fórmula 3 Europeia, uma das principais categorias de acesso à Fórmula 1. No entanto, o jovem promovido naquele ano foi Max Emilian Verstappen. O jovem holandês, filho do ex-piloto Jos Verstappen, estreou na Toro Rosso em 2015, enquanto que o campeão Ocon permaneceu no anonimato até a metade de 2016, quando a Manor o contratou para substituir o indonésio Rio Haryanto no Grande Prêmio da Bélgica. Ocon terminou seu ano de estreia sem pontos, em 23⁰ lugar. Seu primeiro ponto veio com o Grande Prêmio da Austrália do ano seguinte, o qual Esteban terminou em 10⁰ lugar.
2- Caso semelhante
Pascal Wehrlein é um piloto alemão que também fora apadrinhado por Toto Wolff. Filho de pai alemão e mãe africana das Ilhas Maurício, ele estreou na Fórmula 1 pela Manor em 2016, no Grande Prêmio da Austrália. Tornou-se companheiro de Ocon após a demissão de Rio Haryanto. No final da temporada, a Manor decretou falência e anunciou que não competiria mais na Fórmula 1.
Pascal Wehrlein
Para garantir que seus apadrinhados permanecessem, Toto Wolff conseguiu bons contratos: Wehrlein foi mandado para a Sauber, substituindo o brasileiro Felipe Nasr, e Ocon para a Force India no lugar do alemão Nico Hülkenberg. A Rede Globo, emissora brasileira que detém os direitos de transmissão da Fórmula 1 no país, chegou a especular que Nasr iria para a Force India por ter resultados superiores aos de seu companheiro, o sueco Marcus Ericsson. No entanto, Nasr ficou de fora da categoria e Ocon preencheu a vaga. Inicialmente, muitos fãs brasileiros ficaram com raiva de Toto Wolff e Esteban Ocon.
Como o carro da Sauber tinha o pior rendimento do grid, Wehrlein só chegou a pontuar duas vezes, com o sétimo lugar no Grande Prêmio da Espanha, obtendo seis pontos, e o décimo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão, conseguindo um ponto. Seu companheiro foi o único piloto daquele ano a não pontuar. Para 2018, a Sauber teria de sacrificar um de seus pilotos para contratar o monegasco Charles Leclerc, campeão da GP2 (outra categoria importante de acesso à Fórmula 1) e membro da Academia de Pilotos da Ferrari. Leclerc é apadrinhado de Nicolas Todt, filho do atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt (chefe de equipe da Ferrari entre 1993 e 2007). A Sauber na época era uma equipe subordinada à Ferrari tal qual a Toro Rosso é à Red Bull atualmente. Tendo que escolher entre o sueco patrocinado pela Tetra Pak e o alemão com resultados melhores apadrinhado por Toto Wolff, a equipe suíça optou por Ericsson e Wehrlein foi demitido.
Wolff colocou Wehrlein no cargo de terceiro piloto da Mercedes, juntamente com o jovem inglês George Russell. Toto prometia a Pascal que lutaria até o fim para lhe garantir um assento na Fórmula 1, porém Wehrlein espera isso até hoje. Descontente com a situação, o alemão se juntou à Ferrari como terceiro piloto, substituindo o russo Daniil Kvyat, que voltava para a Toro Rosso depois de ter sido demitido da equipe.
3- Relação com outros pilotos
Nos tempos das categorias de acesso, Ocon fez amizade com o canadense Lance Stroll, cujo pai, Lawrence Stroll, era o dono da melhor equipe da Fórmula 3 Europeia e da GP2, a Prema Powerteam. Ocon foi campeão da Fórmula 3 Europeia em 2014 por essa equipe. Lance fez o mesmo em 2016, quebrando o recorde de mais jovem campeão da categoria e primeiro canadense a ganhar o título. Alguns críticos avaliaram que Verstappen chamou mais atenção que o campeão Ocon por ter conseguido o terceiro lugar com um carro bem inferior (Van Amsterfoot Racing, motorizada pela Volkswagen). É válido notar que Verstappen foi a grande sensação de 2015. Os jornais automotivos só falavam do menino Max, seja por seus recordes, seja por seus acidentes ou por suas manobras arrojadas que lhe garantiam boas pontuações. Max foi eleito Estreante do Ano pela FIA em 2015. Tudo isso contribuiu para ofuscar a imagem de Ocon durante um ano e meio.
Com Stroll, Ocon travava uma amizade ao estilo “O Príncipe e o Mendigo”, pois ambos vieram de situações bem diferentes. Mas a amizade entre os dois provou que a riqueza não define caráter. Ser rico não quer dizer ser mau ou bom. Ser pobre não quer dizer ser bom ou mau. E mais para frente, vamos ver que isso realmente se aplica.
Com Wehrlein, Ocon não teve atritos consideráveis, situação bem diferente da que teve com o mexicano Sergio Pérez, seu companheiro na Force India. Os dois se enfrentaram em algumas ocasiões, principalmente no Grande Prêmio da Bélgica de 2017, quando um toque entre os dois na entrada da Eau Rouge espremeu Esteban contra o muro dos boxes. Ocon acusou Pérez de “tentar matá-lo”, enfurecendo os torcedores mexicanos, que passaram a ofendê-lo nas redes sociais. Alegando motivos de segurança, Esteban contratou seguranças armados para si e seus pais no Grande Prêmio do México daquele ano. Outro exemplo de atrito entre os dois foi no Grande Prêmio de Singapura, quando Pérez bateu em Ocon, tirando-o da prova.
Atrito entre Pérez e Ocon no Grande Prêmio da Bélgica de 2017. Ocon acusou Pérez de tentar matá-lo
4- Início da crise: a falência da Force India
Em 2018, o dono da Force India, Vijay Mallya, passou a ser investigado pelas autoridades indianas por suspeita de fraude e lavagem de dinheiro. A justiça britânica já negociava sua deportação para a Índia. Com as contas no vermelho e a confiabilidade baixa, a escuderia iniciou o processo de falência. Segundo informações de Mariana Becker, jornalista da Rede Globo, um empresário americano e um russo estavam interessados em comprá-la, mas não se chegou a um acordo.
Vendo uma oportunidade de investimento, Lawrence Stroll montou um consórcio de empresários e comprou a Force India, com Mallya assumindo qualquer pendência relativa ao período de sua gestão, inclusive o processo que Sergio Pérez moveu contra a equipe. O filho de Stroll, Lance, que havia feito uma boa temporada com a Williams em 2017 (conseguindo um pódio, uma largada da primeira fila e três recordes), sofria com um carro nada competitivo na escuderia inglesa. Especulava-se que quando Lawrence comprasse a equipe, Lance se transferiria para ela.
Matéria do jornal Independent, que menciona os 405 empregos salvos por Lawrence Stroll
Como explicado no começo dessa matéria, a Fórmula 1 precisa que os pilotos tragam patrocínio para manter o esporte. Pérez traz o patrocínio de empresas como Telmex e Claro e do governo do estado de Jalisco, no México. Ocon, por sua vez, era bancado unicamente por Toto Wolff.
5- Tentativas de contrato com outras equipes
Mercedes: o padrinho acata a vontade de Niki Lauda
Segundo a imprensa, Toto Wolff havia dado conselhos a Ocon antes do Grande Prêmio de Mônaco de 2018. Ele teria dito que, caso não dificultasse a ultrapassagem de Lewis Hamilton após o pit stop, Esteban assumiria a segunda vaga da Mercedes, já que o finlandês Valtteri Bottas tinha o desempenho bem inferior ao de Hamilton. Isso teria ocorrido bem antes da compra da Force India (que foi efetuada nas férias dos pilotos, antes do Grande Prêmio da Bélgica). Ocon facilitou a ultrapassagem do inglês em todas as corridas.
Ou seja, meses antes da Force India ir à falência e ser vendida, Esteban Ocon já estava cotado a deixar a equipe. Porém, o então conselheiro da Mercedes, o tricampeão Niki Lauda, recomendou a Wolff que desse mais uma chance a Bottas. O chefe de equipe acatou o pedido e renovou o contrato do finlandês por mais um ano. Caso Ocon deixasse a Force India, o que era o mais provável por não trazer os mesmos benefícios que Pérez, Wolff teria de se esforçar para encaixar seu pupilo em uma escuderia nova.
Renault
Em 2018, a equipe francesa contava com o espanhol Carlos Sainz Jr. e com o alemão Nico Hülkenberg. O primeiro foi chamado para substituir Fernando Alonso na McLaren depois que o bicampeão anunciou sua aposentadoria. O segundo teve seu contrato renovado. Com isso, a Renault tinha uma vaga disponível para 2019. Segundo a imprensa, Toto Wolff negociava a transferência de Ocon para essa escuderia, pois o piloto não era vantajoso nem financeiramente, nem em termos de desempenho, já que seus resultados estavam abaixo dos de Pérez.
Porém, ninguém contava com uma reviravolta na Red Bull. O anúncio de que a equipe austríaca correria com o motor da Honda em 2019 desagradou um de seus pilotos, o australiano Daniel Ricciardo. Temendo passar por uma série de quebras como houve com a McLaren em 2016 e a Toro Rosso em 2017, Ricciardo optou por deixar a Red Bull e assinou contrato com a Renault, preenchendo a segunda vaga da equipe. Essa era a primeira porta que se fechava para Ocon.
McLaren
Insatisfeita com os resultados do belga Stoffel Vandoorne, a escuderia inglesa demitiu o piloto e chamou Carlos Sainz Jr. para substituir Fernando Alonso, que se aposentaria no final de 2018. Consequentemente, uma vaga também estaria disponível na McLaren. Fontes afirmam que Toto Wolff também contatou os britânicos para garantir uma vaga para Ocon. No entanto, a equipe optou por um jovem piloto inglês que estava há anos no programa de treinamento da escuderia. Seu nome era Lando Norris, filho de um empresário inglês bilionário. Com isso, uma segunda porta se fechou para Esteban Ocon.
Williams: o caso Lance Stroll
Se 2017 foi um ano glorioso para a equipe inglesa, pois o pódio de Lance Stroll lhe garantiu o quinto lugar no campeonato de construtoras, 2018 foi arruinado pela incompetência de seus engenheiros. Lawrence Stroll era um dos principais financiadores da equipe, juntamente com o banco SMP, que patrocinava o russo Sergey Sirotkin. A equipe de engenharia liderada pelo britânico Paddy Lowe falhava em criar um carro competitivo, com promessas de melhorias que eram sempre adiadas. Amargando nas últimas posições do grid, os pilotos eram acusados injustamente pelos problemas da equipe, por estarem em maior evidência.
Obviamente, Lance estava descontente com a incompetência da equipe e tratamento injusto por parte da imprensa e dos torcedores. Também era nítida a antipatia de Claire Williams, chefe de equipe e filha do fundador Frank Williams, pelo piloto canadense e o embate entre Claire e Lawrence criava um clima pesado na escuderia. Lembrando que era a segunda vez que a má gestão da família Williams levava a equipe a ficar nas mãos de um investidor de fora (Toto Wolff em 2009 e Lawrence Stroll em 2017). Lawrence percebeu que o investimento não valeria a pena e encontrou uma oportunidade na compra da Force India.
Embora seu pai tenha assumido como o novo dono da equipe, Lance não se transferiu para a escuderia. Esse é o primeiro argumento que rebate a acusação que caiu sobre o canadense: de que seu pai teria comprado a Force India para que o filho tivesse um assento melhor, mesmo que tivesse que sacrificar seu amigo. Se Lawrence fosse simplesmente um pai tentando agradar o filho, teria pago a rescisão de contrato de Ocon e colocado Lance no time imediatamente. Não foi o que aconteceu. Esteban permaneceu na equipe, agora com o nome de Racing Point Force India, até o final do ano.
Muitos esperavam que Lance e Esteban trocassem de equipe. Em outras palavras, Stroll iria para a Force India e Ocon para a Williams. Com o desempenho de Sirotkin abaixo do esperado e com a partida de Stroll, a escuderia inglesa teria duas vagas disponíveis. Toto Wolff entrou em ação, colocando seu pupilo em uma das vagas da Williams. Seu nome, GEORGE RUSSELL.
O jovem inglês era membro do programa de desenvolvimento de pilotos da Mercedes e atuava como terceiro piloto da equipe alemã. Há muito tempo ele esperava uma oportunidade na Fórmula 1. Wolff não deu explicações sobre porque optou por garantir um assento a um novato em vez do apadrinhado que estava ficando sem chances. Apenas alegou que Russell tinha qualificações para a vaga.
Ao mesmo tempo, especulava-se sobre a volta de Robert Kubica às pistas. O polonês estava afastado desde 2011, quando sofreu um grave acidente que deixou seu braço esquerdo lesionado. Seu empresário era ninguém menos do que o campeão de 2016, Nico Rosberg. O retorno Kubica era um investimento arriscado: sua equipe teria que gastar mais dinheiro para adaptar o carro a suas deficiências e não havia garantia de que seu desempenho seria bom. Rosberg alegava que empresas polonesas estariam dispostas a patrocinar o piloto e que os torcedores do país ansiavam pela volta de Kubica desde a aposentadoria do brasileiro Felipe Massa.
Toro Rosso: apadrinhado do Toto Wolff? Nem pensar!
A Toro Rosso passava por uma dança das cadeiras inigualável. Insatisfeita com os sucessivos acidentes de Daniil Kvyat, a equipe correu em 2018 com Pierre Gasly e Brendon Hartley. No entanto, o segundo também se envolveu numa série de colisões que irritaram os dirigentes da equipe italiana.
Com Hartley demitido e Gasly promovido para a Red Bull após a saída de Daniel Ricciardo para a Renault, havia duas vagas disponíveis. No entanto, dois fatores dificultavam as chances de Ocon. O primeiro é o fato da Toro Rosso ser uma equipe subordinada à Red Bull, e normalmente seus pilotos estão ligados a ela: ou são jovens do programa de treinamento ou foram rebaixados da escuderia. Esteban não tinha laços com a Red Bull. O segundo fator era a ligação de Ocon com Toto Wolff. O chefe de equipe, Franz Tost, chegou a afirmar que não queria pilotos ligados à Mercedes na equipe. Talvez a escuderia temesse um escândalo de espionagem como o da McLaren em 2007 ou que Ocon contasse para Wolff os segredos do time, que usava motores Honda.
6- A imagem de Esteban Ocon
Stroll é jogado na fogueira; Ocon demora a socorrer o amigo
Lance Stroll estreou pela Fórmula 1 em 2017 pela Williams, aos 18 anos, no Grande Prêmio da Austrália. Três abandonos sucessivos e acidentes nos treinos livres fizeram a imprensa e os torcedores esquecerem de seus feitos na Fórmula 3 Europeia (como seu título e recorde) e o considerarem um “piloto pagante”. Essa fama injusta acompanhou Lance até seu terceiro lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão, no qual quebrou o recorde de “mais jovem estreante a ter pódio”. Ocon até então não tinha pódio, mesmo com um carro superior, e assim permaneceu até o fim de sua carreira.
Com os problemas enfrentados pela Williams em 2018, a fama de “piloto pagante” voltou a pairar sobre Stroll, principalmente porque a mídia atribuía aos pilotos a culpa pelo mau rendimento do carro, mesmo isto sendo responsabilidade dos engenheiros. Quando seu pai, Lawrence Stroll, comprou a Force India na segunda metade do ano, salvando o emprego de 405 trabalhadores, os fãs de Esteban Ocon, envolvidos por uma raiva mortal, passaram a atacar Lance em suas redes sociais com as ofensas mais terríveis possíveis, algumas inclusive de teor racial. Pouco se falou dos empregos salvos, ou das vantagens que Pérez e Stroll trariam à equipe, ou que a falta de patrocínio e resultados de Ocon o atrapalhou na questão. Alguns simplesmente não admitiam que um piloto canadense judeu descendente de indígenas que possuía um pódio, uma largada da primeira fila e três recordes substituísse um piloto branco de origem europeia sem pódios e sem recordes.
Mas o mais surpreendente nesse caso foi a reação de Esteban Ocon. A Force India foi comprada em agosto de 2018. Ocon só se manifestou sobre os ataques a Lance em setembro de 2018. Em um mês, a mídia e os torcedores tiveram tempo suficiente para lançar boatos caluniosos sobre o canadense, enquanto que seu amigo desde a época da Fórmula 3 assistia a tudo calado. Ocon classificou os ataques como “irracionais” e lançou um stories em seu Instagram no qual ressaltava sua amizade com Stroll apesar de suas “origens diferentes”. Por que Ocon demorou um mês para acudir o amigo que sofria uma das mais baixas campanhas de difamação na história da Fórmula 1? Por que Ocon ressaltou diferenças nas “origens” de ambos, sendo que Stroll sofria ofensas raciais e ataques por ser rico (coisa que 99,9% dos pilotos é)?
Postagem no Instagram de Ocon defendendo Stroll um mês depois
Batida em Verstappen no Grande Prêmio do Brasil; a martelada final
Com 99,9% das vagas indisponíveis para Ocon, suas chances de permanecer na Fórmula 1 estavam cada vez mais escassas. No dia 11 de novembro de 2018, ocorreu o Grande Prêmio do Brasil, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Embora Lewis Hamilton tenha obtido a pole position, Max Verstappen conseguiu a liderança da prova e caminhava rumo à vitória. Esteban era o 16º e saía dos boxes quando acelerou e ignorou a bandeira azul, chocando-se contra Verstappen. Os dois pilotos saíram temporariamente da pista, possibilitando a ultrapassagem de Hamilton. Verstappen voltou em segundo lugar, com danos no carro. Ocon foi punido com 10 segundos de stop-and-go. A vitória de Hamilton estava na conta desse incidente.
Depois da cerimônia do pódio, Verstappen procurou Ocon para esclarecer a situação. Com um sorrisinho debochado no rosto, Esteban lhe respondeu que “estava mais rápido” e portanto tinha o direito de estar na frente mesmo com a bandeira azul.
Nota: Acreditem, há quem engula essa desculpa esfarrapada até hoje.
Verstappen ficou irado com o deboche e partiu para a agressão física, empurrando sucessivamente Ocon até que ambos foram separados. Max deixou a sala visivelmente irritado, enquanto que Esteban continuava rindo e caçoando do holandês. Depois, ele teve a coragem de dizer que “Max não agiu como homem”. Desrespeitar a bandeira azul, que obriga os retardatários a deixar os pilotos da frente passar, é coisa de homem? Caçoar da pessoa prejudicada em vez de assumir o erro e pedir desculpas é coisa de homem? Ver o amigo sendo vítima de difamação e ajudá-lo somente um mês depois é coisa de homem? Acusar o companheiro de equipe de tentativa de homicídio é coisa de homem?
Ocon caçoa de Verstappen após manobra que impediu sua vitória
Veredito: culpado por fidelidade máxima a Toto Wolff; Sentença: ficar sem vaga para 2019
A reação de Ocon ao choque com Max Verstappen gerou duas teorias para explicá-la: a primeira é um possível ressentimento de Esteban pela promoção de Max à Fórmula 1 em 2015, mesmo este sendo o terceiro colocado na Fórmula 3 Europeia de 2014 enquanto que o hispano-francês havia sido o campeão; a outra é a de que Ocon estaria passando uma mensagem a Toto Wolff de que ele seria um ótimo piloto para a equipe, já que suas ações inegavelmente garantiram a vitória de Lewis Hamilton.
Se por um lado essa imagem lhe traria benefícios com Wolff, ela rendeu a Ocon uma péssima reputação com as outras equipes. Esteban passou a ser visto como um agente leal ao chefe de equipe da Mercedes, e sua presença em outras escuderias poderia significar espionagem, traição e dupla-lealdade. Ocon não ganhou nada com o acidente com Verstappen: não pontuou, recebeu punição e teve a reputação manchada. Os únicos beneficiados com o acontecimento foram Hamilton, pela vitória, e Valtteri Bottas, que permanecia em quarto lugar no campeonato, à frente de Verstappen. Mas isso não se manteve até o final, pois na última corrida do ano, em Abu Dhabi, Max conseguiu um terceiro lugar e tomou a posição de Bottas no campeonato, ficando a apenas três pontos do terceiro colocado, Kimi Raikkonen.
Depois do Grande Prêmio do Brasil, Claire Williams anunciou que a equipe britânica havia contratado Robert Kubica, encerrando todas as chances de Esteban continuar na categoria máxima do automobilismo. Wolff não teve outra alternativa a não ser colocá-lo como terceiro piloto da Mercedes.
7- Mitos e verdades
Mito: Stroll é o culpado pela saída de Ocon da Fórmula 1.
Stroll não assumiu a vaga logo após o pai ter comprado a Force India com a ajuda de um consórcio de empresários. Mesmo tendo condições de pagar uma rescisão de contrato, os novos donos da escuderia deixaram Ocon correr pela equipe até o final de seu contrato. Ocon também era cotado para sair da equipe antes da compra.Pérez trazia vantagens para a equipe por ser o piloto com melhor desempenho e ainda trazer bons patrocinadores, coisa que Esteban não fazia. A escolha por Pérez foi baseada em oferta e demanda, uma regra de ouro do mercado.
Ocon tentou vagas em outras equipes, porém todas tiveram outros planos. A Renault optou por Daniel Ricciardo. A McLaren escolheu Lando Norris. A Mercedes renovou o contrato de Valtteri Bottas. A Toro Rosso contratou Alexander Albon e Daniil Kvyat (que tinha na época um pódio na carreira, um a mais que Esteban Ocon). Stroll não é mais culpado que Ricciardo, Norris, Pérez, Bottas, Albon, Kvyat, Russell e Kubica pela saída de Ocon. Lembrando que Stroll tem um pódio, uma largada da primeira fila e três recordes na carreira, competências que Ocon não tem. Culpar Stroll por estar na Fórmula 1 enquanto que Ocon está fora é a mesma coisa que culpar Ayrton Senna por ter mais títulos que Rubens Barrichello.
Verdade: a ligação com Toto Wolff diminuiu as oportunidades de Ocon na Fórmula 1
Os incontáveis elogios de Esteban ao chefe de equipe da Mercedes e a manobra para cima de Max Verstappen no Grande Prêmio do Brasil de 2018 comprovam que Ocon tem muita devoção a Toto Wolff, seu padrinho no esporte. As outras equipes temiam que um agente-duplo gerasse um escândalo de espionagem ou que seus segredos fossem vazados para a escuderia alemã.
Muitos podem pensar que, devido ao fato da Mercedes ter um dos melhores carros do grid (se não o melhor) ela não estaria interessada em informações sobre os outros times. Porém, as equipes sempre observam o desempenho de suas concorrentes (vide McLaren em 2007) em busca de melhorias e estratégias.
Mito: Ocon era um piloto de desempenho excelente e sua saída foi uma grande injustiça
Ocon foi superado por todos os seus companheiros de equipe durante sua carreira na Fórmula 1. Em seu ano de estreia, em 2016, ficou atrás de Pascal Werhlein nos resultados finais (embora ambos tivessem pontuação nula) por ter entrado na Fórmula 1 no meio do ano. Em 2017 e 2018 foi superado por Sergio Pérez, com 87 pontos contra 100 no primeiro ano e 49 contra 62 no segundo. Esse mito foi criado por jornalistas que, por motivos pessoais, focam em difamar Pérez, Stroll e Verstappen mais do que em elogiar Ocon por si. Os dados do piloto provam isso.
Em dois anos e meio de carreira, Ocon não conseguiu UM pódio, UMA largada da primeira fila, UMA pole position nem UM recorde, somando apenas 136 pontos. Comparando com outros pilotos da mesma faixa etária: Max Verstappen quebrou dois recordes em seu ano de estreia e mais quatro no ano seguinte, mesmo ano que obteve uma vitória, cinco pódios e uma largada da primeira fila; Lance Stroll conseguiu um pódio, três recordes e uma largada da primeira fila em seu ano de estreia; Charles Leclerc não obteve grandes resultados em seu ano de estreia, mas um ano depois conseguiu, até o presente momento, duas poles e cinco pódios. Lembrando que em seu ano de estreia, Ocon foi incapaz de pontuar.
Verdade: as escolhas de Ocon lhe renderam má fama no paddock
O caso do Grande Prêmio da Bélgica de 2017, no qual Esteban acusou Sergio Pérez de “tentar matá-lo”, é um dos exemplos da guerra de narrativas que o piloto travou em sua carreira. Pérez chegou a afirmar que Ocon gosta de se vitimizar e fazer seus rivais parecerem vilões. A teoria tem embasamentos.
Durante sua carreira, as escolhas de Ocon, sejam elas manobras nas corridas ou declarações à imprensa (incluindo a falta/demora delas), fizeram Pérez parecer um “piloto impulsivo que seria capaz inclusive de matar o colega de equipe”, Stroll parecer “um capitalista malvadão que compra assentos na Fórmula 1” e Verstappen parecer “um brigão descontrolado que agride seus adversários”. Todas essas figuras midiáticas acabaram por se voltar contra Esteban, que perante às demais equipes ficou com a imagem de “um piloto traiçoeiro e incompetente que não se dá bem com ninguém a não ser com Toto Wolff”. Com essa reputação, é difícil arrumar um assento na Fórmula 1 porque não se tem a confiança das escuderias.
8- Comparações entre Ocon e Wehrlein
Pascal Wehrlein entrou na Fórmula 1 com a Manor em 2016. Não obteve pontos devido ao péssimo rendimento do carro. Em 2017 foi promovido para a Sauber, onde pontuou no Grande Prêmio da Espanha e no Grande Prêmio do Azerbaijão. Sem patrocinadores que pudessem ajudar as contas da equipe, embora tenha superado seu companheiro de equipe, Marcus Ericsson, foi demitido da equipe para dar lugar a Charles Leclerc, protegido da Ferrari. Em 2018 foi colocado como terceiro piloto da Mercedes pelo padrinho Toto Wolff, que lhe prometeu um retorno à Fórmula 1. Como a promessa jamais foi cumprida, juntou-se à Ferrari como terceiro piloto e nunca mais foi visto nas pistas.
Esteban Ocon entrou na Fórmula 1 com a Manor em 2016. Não obteve pontos devido ao péssimo rendimento do carro. Em 2017 foi promovido para a Force India, onde pontuou 18 vezes, porém terminou o campeonato com 13 pontos a menos que seu companheiro, Sergio Pérez, que o venceu em 2018 também. Sem patrocinadores que pudessem ajudar as contas da equipe e com um desempenho inferior ao do companheiro, foi demitido. Em 2019 foi colocado como terceiro piloto da Mercedes pelo padrinho Toto Wolff, que lhe prometeu um retorno à Fórmula 1 (antes teria prometido a vaga de Bottas).
9- Conclusão
A saída de Esteban Ocon da Fórmula 1 em 2019 e sua incerteza para o futuro são frutos das péssimas escolhas que o piloto hispano-francês realizou durante a carreira. Deixando a gratidão a Toto Wolff lhe subir à cabeça, Ocon entregou seu futuro nas mãos do padrinho, que havia falhado em conseguir uma vaga para seu outro apadrinhado, Pascal Wehrlein. O péssimo relacionamento com Sergio Pérez, a demora em socorrer o amigo de longa data Lance Stroll enquanto este sofria difamação e a manobra para cima de Max Verstappen que possibilitou a vitória de Lewis Hamilton no Grande Prêmio do Brasil de 2018 renderam a Esteban uma reputação manchada (de vitimista com dupla-lealdade) e desconfiança das outras equipes (que optaram pelas contratações de Daniel Ricciardo, Lando Norris, Alexander Albon, Daniil Kvyat, George Russell e Robert Kubica). Seus resultados não foram suficientes para justificar seu merecimento à vaga na Racing Point, herdeira da Force India, e suas escolhas o afastaram das demais escuderias do grid. A imagem de “piloto excelente injustiçado pelos demais” não passa de uma invenção midiática de jornalistas mal intencionados cujos interesses focam mais em difamar Pérez, Stroll e Verstappen do que em exaltar os grandes feitos de Esteban na Fórmula 1, que até agora não se materializaram. Se Ocon tem chances de voltar à Fórmula 1? Tem, mas isso dependerá da estratégia adotada por Toto Wolff. No momento, a situação de Ocon está praticamente idêntica à de Wehrlein.
Esteban Ocon e Toto Wolff: o casamento mais problemático da Fórmula 1
Obs.: Nenhuma das fotos inseridas neste artigo pertence a mim. Este site possui fins informativos, não comerciais. Abaixo estão indicados os links de onde tirei as fotos. Todos os direitos reservados.
https://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2019/08/Ocon.jpg533434Rebeca Pinheirohttps://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/03/Logo-The-Racing-Track-trans-300x214.pngRebeca Pinheiro2019-08-10 00:49:202021-01-11 21:28:52Entenda o Caso Esteban Ocon
No dia 9 de junho de 2019 houve o Grande Prêmio do Canadá, no Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, Quebec. Depois de uma decisão polêmica dos comissários em Mônaco, que tirou o pódio de Max Verstappen (Red Bull) e o entregou para Valtteri Bottas (Mercedes) e Sebastian Vettel (Ferrari), o alemão passou o holandês em pontos do campeonato. Hoje, Vettel provou do próprio veneno.
Largando na pole ao lado de Lewis Hamilton (Mercedes), que teve um problema de vazamento antes da largada, Vettel não enfrentou dificuldades no começo da prova. Seu companheiro Charles Leclerc largou em terceiro, ao lado de Daniel Ricciardo (Renault), que fez sua melhor colocação no ano. Verstappen enfrentou problemas na classificação e foi prejudicado com a bandeira vermelha causada pela batida de Kevin Magnussen (Haas). Mesmo largando em nono devido a isso, o holandês logo no começo ultrapassou Lando Norris (McLaren) com maestria. O jovem britânico foi o primeiro a abandonar a prova após seu carro pegar fogo. Alexander Albon (Toro Rosso) foi o primeiro a trocar os pneus. Romain Grosjean (Haas) e Antonio Giovinazzi (Alpha Romeo) tiveram um pequeno toque que fez o francês deixar a pista temporariamente.
Mesmo com problemas no carro, Hamilton seguiu firme e acompanhou o ritmo de Vettel. Bottas, por outro lado, tinha a ameaça de Verstappen logo atrás. Enquanto isso, Lance Stroll (Racing Point), piloto da casa, que largou em 17º guiou bem seu carro até o oitavo lugar, ultrapassando pilotos como Carlos Sainz Jr. (McLaren). Quando Bottas fez seu pit stop, teve dificuldades para ultrapassar Ricciardo. Verstappen estava de pneus duros e isso lhe garantiu resistência para chegar a uma boa colocação.
Mais tarde, dois incidentes chamaram a atenção. O primeiro foi entre Grosjean e Sergio Pérez (Racing Point) na curva 1. O francês tentou impedir o mexicano de fazer a ultrapassagem e os dois se tocaram. Pérez ganhou a posição e nada foi investigado. O segundo, mais marcante, foi entre os líderes. Vettel perdeu o controle do carro na curva 4 e parou na grama. Ele voltou para a pista em condições perigosas e forçou Hamilton para fora dos limites da pista. O inglês quase bateu. Por conta disso, os comissários puniram o alemão com 5 segundos. Vettel reclamou da decisão até o final. Perto do fim, Albon abandonou a corrida.
Apesar de Sebasian Vettel ter cruzado a linha de chegada em primeiro, Lewis Hamilton foi o vencedor. Vettel foi o segundo e Charles Leclerc em terceiro. Sebastian agiu da pior forma possível com o resultado. Não levou o carro até o lugar onde os três primeiros são estacionados, não participou da entrevista pré-pódio, fugiu para o paddock da Ferrari e, convencido pela equipe a participar do pódio, ele passou por dentro dos boxes da Mercedes e trocou as placas de 1º e 2º lugar, deixando o carro de Lewis com a placa de 2º e um grande vão onde estaria seu carro com a de 1º. Na sala dos pilotos, ele ainda reclamou para Hamilton que “não havia para onde ir”. No pódio, ele foi convidado pelo inglês a dividir o lugar de vencedor. A torcida canadense, injustamente, vaiou com fúria o piloto da Mercedes e aplaudiu Leclerc e as atitudes infantis de Vettel. Quando Hamilton reclamou da atitude antiética dos torcedores, Vettel o interrompeu, disse que não concordava com as vaias, mas agradeceu ao apoio dos canadenses (que foram MUITO parciais e injustos). Lembramos que Max Verstappen e outros pilotos sofreram com decisões mais injustas e controversas e nem por isso agiram de maneira infantil. Vettel precisa aprender que a regra é para todos e que um homem de 31 anos não pode agir como uma criança mimada.
Vettel após a corrida
Notas
Corrida: 8
Pilotos
Lewis Hamilton: 10
Sebastian Vettel: 0
Charles Leclerc: 9
Valtteri Bottas: 7
Max Verstappen: 10
Daniel Ricciardo: 9
Nico Hülkenberg: 7
Pierre Gasly: 7
Lance Stroll: 10 (grande atuação!!!!)
Daniil Kvyat: 8
Carlos Sainz Jr.: 7
Sergio Pérez: 7
Antonio Giovinazzi: 4
Romain Grosjean: 3
Kimi Raikkonen: 3
George Russell: 2
Kevin Magnussen: 2
Robert Kubica: 2
Abandonaram
Alexander Albon: 6
Lando Norris: 0
Driver of the Day (escolhido pelo público): Sebastian Vettel
Melhores pilotos: Lewis Hamilton, Max Verstappen e Lance Stroll
Pior piloto: Sebastian Vettel (e um recado para os apresentadores do SporTV e pra torcida ferrarista do Canadá: aceitem que dói menos)
English
On June 9th, 2019, the Canadian Grand Prix happened at the Circuit Gilles Villeneuve in Montreal, Quebec. After a controversial commissioners decision in Monaco, who took the podium from Max Verstappen (Red Bull) and handed it to Valtteri Bottas (Mercedes) and Sebastian Vettel (Ferrari), the German passed the Dutch in points of the championship. Today, Vettel has proven the poison itself.
Starting from pole alongside Lewis Hamilton (Mercedes), who had a leak problem before the start, Vettel had no difficulties at the beginning of the race. His team-mate Charles Leclerc started third, alongside Daniel Ricciardo (Renault), who made his best finish of the year. Verstappen faced problems in qualifying and was hampered by the red flag caused by of Kevin Magnussen’s crash (Haas). Even starting ninth because of that, the Dutchman overcame Lando Norris (McLaren) with mastery at the begining. The young British was the first to retire after his car caught fire. Alexander Albon (Toro Rosso) was the first to change tires. Romain Grosjean (Haas) and Antonio Giovinazzi (Alpha Romeo) had a little touch that made the French leave the track temporarily.
Even with problems in the car, Hamilton kept firmly and followed the pace of Vettel. Bottas, on the other hand, had the threat of Verstappen right behind him. Meanwhile, home driver Lance Stroll (Racing Point), who started in 17th, drove his car to eighth place, beating drivers like Carlos Sainz Jr. (McLaren). When Bottas had his pit stop, he had a hard time overtaking Ricciardo. Verstappen was with hard tires and this gave him resistance to get a good placement.
Two incidents later drew attention. The first was between Grosjean and Sergio Pérez (Racing Point) on turn 1. The Frenchman tried to stop the Mexican from overtaking and the two touched. Perez won the position and nothing was investigated. The second, more remarkable, was among the leaders. Vettel lost control of the car on Turn 4 and stopped on the grass. He returned to the track in dangerous conditions and forced Hamilton out of track limits. The Englishman almost knocked. Because of this, the commissioners punish the German with 5 seconds. Vettel complained of the decision until the end. Toward the end, Albon left the race.
Despite Sebastian Vettel having crossed the finish line first, Lewis Hamilton was the winner. Vettel was second and Charles Leclerc was third. Sebastian acted the worst way possible with the result. He did not drive the car to where the top three are parked, did not participate in the pre-podium interview, fled to the Ferrari paddock and, convinced by the team to participate in the podium, he passed inside the Mercedes boxes and changed the plates of 1st and 2nd place, leaving the car of Lewis with the plate of 2nd and a great span where would be his car with the one of 1st. In the drivers’ room he still complained to Hamilton that “there was nowhere to go”. On the podium, he was invited by the Englishman to divide the place of winner. The Canadian crowd unfairly booed the Mercedes driver and applauded Leclerc and Vettel’s childish attitudes. When Hamilton complained about the unfriendly attitude of the fans, Vettel interrupted him, said he did not agree with the boos, but thanked the support of the Canadians (who were VERY partial and unfair). We remember that Max Verstappen and other drivers suffered from unfairest and more controversial decisions and did not act so childishly. Vettel needs to learn that the rule is for everyone and that a 31-year-old man can not act like a spoiled child.
Vettel after the race
Grades
Race: 8
Drivers
Lewis Hamilton: 10
Sebastian Vettel: 0
Charles Leclerc: 9
Valtteri Bottas: 7
Max Verstappen: 10
Daniel Ricciardo: 9
Nico Hülkenberg: 7
Pierre Gasly: 7
Lance Stroll: 10 (great job!!!!)
Daniil Kvyat: 8
Carlos Sainz Jr.: 7
Sergio Pérez: 7
Antonio Giovinazzi: 4
Romain Grosjean: 3
Kimi Raikkonen: 3
George Russell: 2
Kevin Magnussen: 2
Robert Kubica: 2
Retired
Alexander Albon: 6
Lando Norris: 0
Driver of the Day (chosen by the audience): Sebastian Vettel
Best drivers: Lewis Hamilton, Max Verstappen and Lance Stroll
Worst driver: Sebastian Vettel (and a tip to the SporTV hosts and to the Ferrari supporters from Canada: accept it so it hurts less)
https://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2019/06/Bandeira-do-Canadá.png9601920Rebeca Pinheirohttps://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/03/Logo-The-Racing-Track-trans-300x214.pngRebeca Pinheiro2019-06-09 21:08:182019-10-01 12:38:53Análise GP do Canadá de 2019 | 2019 Canadian GP Analysis
O Grande Prêmio do México de 2018, que aconteceu no dia 28 de outubro, teve um cenário parecido com o da edição do ano anterior: Max Verstappen (Red Bull) mostrou categoria ao ultrapassar o companheiro Daniel Ricciardo, que lhe “afanou” a pole position; Lewis Hamilton (Mercedes) buscava fazer uma prova com prudência para assegurar o 5º título mundial.
Hamilton chegou a ficar à frente de Verstappen, mas o holandês retomou a liderança poucos instantes depois. Ainda no começo da prova, enquanto Sebastian Vettel (Ferrari) tentava superar Ricciardo, um acidente envolvendo um carro da Renault quebrou a asa dianteira de Esteban Ocon (Force India). A peça chegou a atingir Fernando Alonso (McLaren), que foi o primeiro a abandonar a prova (para a imprensa, Alonso disse “Buáaááá, a culpa foi do Stroll, buááááá”).
Carlos Sainz Jr. (Renault) teve que abandonar mais tarde, acionando o safety car virtual. Verstappen tinha voltas cada vez mais rápidas, enquanto Hamilton se mantinha em 2º lugar. Mais adiante, Vettel o ultrapassou. Problemas nos pneus e um erro de freada possibilitou que Ricciardo ultrapassasse o inglês. Valtteri Bottas (Mercedes) cometeu o mesmo erro depois, no mesmo lugar e Kimi Raikkonen (Ferrari) o ultrapassou. Sergio Perez (Force India) teve problemas na caixa de câmbio e deixou a corrida depois de muitas batalhas com Marcus Ericsson (Sauber).
Depois dos pit stops, Ricciardo ficou à frente de Vettel e conseguiu segurar o alemão por um bom tempo. Entretanto, o motor Renault o traiu mais uma vez, forçando-o a abandonar. Enquanto isso, acidentes envolvendo Ocon e Brendon Hartley (Toro Rosso) e depois Ocon e Pierre Gasly (Toro Rosso) não tiveram punições.
Max Verstappen foi o grande vencedor da prova, marcando sua 5ª vitória e quebrando o recorde de “mais vitórias sem pole positions”. Sebastian Vettel foi o segundo colocado e Kimi Raikkonen ficou em terceiro. Chegando em 4º lugar, Lewis Hamilton consagrou-se campeão, com 358 pontos. Com uma festa bonita e muita animação, o GP do México foi uma prova memorável para muitos, principalmente para Max e Lewis.
Notas
Corrida: 10
Pilotos
Max Verstappen: 10
Sebastian Vettel: 9
Kimi Raikkonen: 8,5
Lewis Hamilton: 9
Valtteri Bottas: 8
Nico Hülkenberg: 7
Charles Leclerc: 7
Stoffel Vandoorne: 7
Marcus Ericsson: 8
Pierre Gasly: 7
Esteban Ocon: 7
Lance Stroll: 7
Sergey Sirotkin: 6
Brendon Hartley: 4
Kevin Magnussen: 4
Romain Grosjean: 4
Abandonaram
Daniel Ricciardo
Sergio Perez
Carlos Sainz Jr.
Fernando Alonso
Driver of the Day (escolhido pelo público): Max Verstappen
Melhor piloto: Max Verstappen
Pior piloto: Fernando Alonso (antes de culpar Stroll pelo que VOCÊ faz e ser GROSSEIRO com jornalistas, assuma seus erros)
English
The 2018 Mexico Grand Prix, that happened on October 28th , had a scenario similar to previous year: Max Verstappen (Red Bull) showed talent overtaking the teammate Daniel Ricciardo, who “stole” him the pole position; Lewis Hamilton (Mercedes) looked to make a race with prudence to secure the 5th world title.
Hamilton reached the first place, ahead of Verstappen, but the Dutch driver retook the leadership a few instants later. Still at the beginning of the race, whil Sebastian Vettel (Ferrari) tried to overtake Ricciardo, and accident involving a Renault car broke the front wing of Esteban Ocon (Force India). The piece struck Fernando Alonso (McLaren), who was the first to retire from the race (to the media, Alonso said: “Waaaah, it was Stroll’s fault, whaaaah”).
Carlos Sainz Jr. (Renault) had to retire later, activating the virtual safet car. Verstappen had laps each time faster, while Hamilton kept in 2nd place. Later, Vettel overtook him. Problems in the tires and a mistake of braking allowed Ricciardo overtook the British driver. Valtteri Bottas (Mercedes) made the same mistake later, at the same place and Kimi Raikkonen (Ferrari) overtook him. Sergio Perez had problems in the gearbox and left the race after a lot of battles with Marcus Ericsson (Sauber).
After the pit stops, Ricciardo was ahead of Vettel and could sustain the German driver behind him for a time. However, the Renault engine betrayed him once more, forcing him to retire. Meanwhile, accidents involving Ocon and Brendon Hartley (Toro Rosso) and later Ocon and Pierre Gasly (Toro Rosso) did not had penalties.
Max Verstappen was the big winner of the race, having his 5th victory and breaking the record of “most wins without pole position”. Sebastian Vettel was second and Kimi Raikkonen was third. Arriving 4th, Lewis Hamilton consecrated him world champion, with 358 points. With a beautiful party and much fun, Mexico GO was a memorable race for many people, mainly for Max and Lewis.
Grades:
Race: 10
Drivers
Max Verstappen: 10
Sebastian Vettel: 9
Kimi Raikkonen: 8,5
Lewis Hamilton: 9
Valtteri Bottas: 8
Nico Hülkenberg: 7
Charles Leclerc: 7
Stoffel Vandoorne: 7
Marcus Ericsson: 8
Pierre Gasly: 7
Esteban Ocon: 7
Lance Stroll: 7
Sergey Sirotkin: 6
Brendon Hartley: 4
Kevin Magnussen: 4
Romain Grosjean: 4
Retired
Daniel Ricciardo
Sergio Perez
Carlos Sainz Jr.
Fernando Alonso
Driver of the Day (chosen by the audience): Max Verstappen
Best driver: Max Verstappen
Worst driver: Fernando Alonso (instead of blaming Stroll for the things YOU do and be RUDE with journalists, assume your mistakes)
https://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2019/10/Bandeira-do-México.png547958Rebeca Pinheirohttps://theracingtrack.com/wp-content/uploads/2018/03/Logo-The-Racing-Track-trans-300x214.pngRebeca Pinheiro2018-10-28 21:40:042020-05-14 00:16:25Análise GP do México de 2018 | 2018 Mexico GP Analysis
Birthplace: Stevenage, Hertfordshire, England, United Kingdom
Height: 1,74 m (5 ft 70)
Weight: 68 kg (149,9 lbs)
Astrological sign: Capricorn
Religion: Roman Catholic
Formula One debut: 2007 Australian Grand Prix (22 years old)
Country: United Kingdom
Champion in: 2008, 2014, 2015, 2017, 2018 and 2019
Biography
Biography
Lewis Carl Davidson Hamilton was born on January 7th, 1985, in Stevenage, Hertfordshire, England. He is the third child of Carmen Larbalestier (who is also mother of Nicola and Samantha Lockhart) and the first child of Anthony Hamilton, whose parents migrated from the Caribbean island of Grenada to United Kingdom in the 1950’s. Two years after his birth, his parents got divorce from and Hamilton stayed with his mother and half-sisters until the age of 12. He started living with his father, his stepmother Linda and his half-brother Nicolas (born in 1992), for whom he gave a lot of support due his cerebral palsy. Hamilton attended The John Henry Newman School, a Catholic school, and in 2001, he joined Cambridge Arts and Sciences, in where he graduated.
Lewis Hamilton as a baby. (Photo: Pinterest) [1]
Hamilton as a grown baby (Photo: Lewis Hamilton’s Instagram) [2]
Hamilton’s interest in automobile started very early. His father bought him a radio-controlled car in 1991, when he was six years old, and in the following year, he finished second place in the national BRCA (British Radio Car Association) championship, beating adults in the competition. For his brilliant results, Anthony Hamilton gave to his son a go-kart as a Christmas gift and began managing his career, reconciling with much effort his new assignment with his other three jobs. Later, he created his own computer company and could dedicate his full time to Lewis.
Hamilton, at the age of eight, racing in a go-kart. (Photo: Daily Mail) [3]
In 1993, at the age of eight, Hamilton started karting in the Rye House Kart Circuit, localized in Hoddesdon, about 16 miles (circa of 25 km) from Stevenage. In a few time, he was already winning races. Two years after his debut, Lewis won the British Karting Championship in cadet class (the first of the sport) and the STP Karting Championship. In the following year, he won three championships (Champions of the Future series, Sky TV Kartmasters and Five Nations) racing for Martin Hines’s Zip Young Guns Karting Team. In 1997, he joined Junior Yamaha, won the Super One series and Champion of the Future series and became two time British Karting champion. In 1998, besides winning the European and the World Karting Championship, Hamilton attracted Ron Dennis’ attention and singed to the McLaren Driver Development Support Programme, with guarantee financial and technical support besides the possibility of entry in the maximum category of automobile. At 13 years old, he became the youngest driver to have been contracted by a Formula One team.
Lewis with his second-place trophy in one of the races from 1996 Sky TV Kartmasters, which he was champion. (Photo: kartingmagazine.com) [4]
Graduating to the Junior Intercontinental A class (KF3) still in 1998, Hamilton was second in McLaren Mercedes Champions of the Future and fourth in Italian Open Championship. In 1999, he repeat placing in the Italian competition, was European runner-up and winner of Trophy de Pomposa and Italian Industrials Championship. Besides that, he rose to Intercontinental A class (KF2).
In 2000, Lewis reached the maximum karting category, the Formula A (KF1), racing for the first time with Nico Rosberg, in Team MBM. His triumph was maximum, as his score: European champion, winning the four rounds. After that, he had a series of winnings: World Cup Championship (in Japan), World Number One, Elf Masters (as known as Masters Karting Paris Bercy) and second place in Italian Open Championship. The boy’s talent attracted the attention of British Racing Drivers’ Club, which named him a “Rising Star” Member.
In 2001, Michael Schumacher disputed a karting racing with Hamilton (now in Formula Super A), Nico Rosberg and Vitantonio Liuzzi. This happened in Kerpen Circuit, Germany, property of Rolf Schumacher, Michael’s father. The German finished third in the contest won by Maro Ardigo. However, due the winner’s disqualification, Sauro Cesetti inherited the victory, followed by Schumacher and Rosberg. Hamilton finished seventh. Schumacher recognized big qualities in the young driver and predicted he would reach Formula One.
This little boy scared many people. An unquestionable talent. (Photo: lewishamilton-44.com) [5]
Lewis is his last karting times, next to Nico Rosberg. Look at the Finnish flag on his go-kart side. (Photo: BBC Sport) [6]
Still in 2001, he joined Formula Renault 2.0 UK, competing first in British Formula Renault Winter Series, and Manor Motorsport invited him to make a test. It was his first time in a racing car. However, the beginning was not as expected. Hamilton crashed at lap 3. Nevertheless, according with the team boss John Booth, this did not hurt him, because he tried once again and was even faster. He finished fifth in the championship. In the following year, participating in all races, Lewis has three victories and finished third (Danny Watts was the champion).
In 2003, Hamilton won British Formula Renault Championship with impressive results: 419 points (48 more than teammate Alex Lloyd), 10 victories, 9 faster laps, and 11 pole positions. With the title guaranteed, he did not participate in the last two races from the competition to debut in final round of British Formula Three Championship. Unfortunately, the two races ended bad for Lewis. He retired in the first due a puncture, and in the second, he suffered a strong collision with his teammate Tor Graves. He was send unconscious to Sidcup Hospital. However, he could participate in Macau Grand Prix and was pole position in Korea Super Prix, his fourth race in Formula Three.
In the following year, Lewis changed British Formula Three for Formula 3 Euro Series. Racing for the same team, Manor, he won the first race in Norisring (German) and finished third in the second. Getting even the third place in the first races in Nürburgring and Zandvoort, he scored 68 points and finished the championship in the fifth place, two points behind Nico Rosberg. He also won the Bahrain F3 Superprix and raced in an edition of Macau Grand Prix. In December 2004, he made his first test with McLaren’s Formula One car.
His career in Formula Three ended worthily. In 2005, racing for ASM, from 20 races, he won 15 officially (his victory in the first race in Spa-Francorchamps was annulled due irregularities in his car). He also got 13 pole positions, 10 fastest laps and 2 third places. With 172 points, he became champion. In the same year, he won the Masters of Formula 3, in Zandvoort (Netherlands), the last time Marlboro sponsored the tourney. He was honored with 24th place on Top 50 2005 Drivers from British magazine Autosport.
Podium of the first Monaco race from 2005 Formula 3 Euro Series season. Lewis was the winner, with Adrian Sutil (left) in second and Loïc Duval (right) in third place. (Photo: formula3.info) [7]
Starting another step from his career, Lewis joined GP2 in 2006, with ASM sister team, ART Grand Prix. Scoring 114 points, he became champion with 5 victories, 7 second places, 2 third places, one pole position (Monaco) and 6 faster laps. On September 30th that year, McLaren decided Hamilton would be Fernando Alonso’s partner in Formula One in 2007, but due Schumacher’s retirement announce, the team only divulged the decision on November 24th, fearing the news got unnoticed.
Hamilton celebrating the conquest of 2006 GP2 season. (Photo: racefans.net) [8]
Hamilton debuted in Formula One at 2007 Australian Grand Prix, at the age of 22. He started fourth and scored his first podium, finishing third (with Kimi Räikkönen first and Fernando Alonso second). It was the first time a rookie got a podium since Jacques Villeneuve second place at 1996 Australian GP and just the beginning of a brilliant season. Then, he scored 4 consecutive second places. From Spanish race, then scoring 30 points, Lewis started leading the championship, breaking Bruce McLaren record of youngest driver to do this, at 22 years and 126 days. His fifth race, in Canada, brought him a double satisfaction: first pole position and first victory (sharing the podium with Nick Heidfeld and Alexander Wurz).
Hamilton’s first podium in Formula One, on his debut at 2007 Australian GP, won by Räikkönen with Alonso in second place. (Photo: MWLsport) [9]
Hamilton’s first victory in Formula One, at 2007 Canadian GP. At the left side is Nick Heidfeld and at right is Alexander Wurz. (Photo: AP) [10]
After this triumph, Lewis got more 3 victories, one second place and 2 third places. Hungarian GP qualifying was marked by Alonso’s move that prevented Hamilton from setting his last time. Later, it was discovered that it was a “revenge” because the British driver had disrespected a team order to leave the Spanish pass. Lewis started on pole position after Alonso got a 5-place penalty and McLaren did not received the points in constructors’ championship (later, the team was disqualified due the spying scandal, but their drivers had not their point annulled). After his victory in Japan, Hamilton had his first retirement in China (lap 30) after his car got into the gravel, but he was still leading the championship. Only at the last race of the year, in Brazil, Räikkönen got Hamilton’s leadership, winning the race and the world title. Hamilton, who fished seventh, was the runner up by the difference of only one point and the same score of Alonso. However, the year was very advantageous for the driver, giving him 8 records, from which he keeps 6 (see them on “Trivia”). The viewers knew they were before a future champion and legend of sport.
Lewis and his mother, Carmen, at 2008 Canadian GP. (Photo: zimbio.com) [11]
The contest for 2008 world title was as tough as previous, but Felipe Massa, not Kimi Räikkönen, was the rival to be beaten. The year started with teammate change: Heikki Kovalainen replaced Alonso, who joined Renault. Hamilton started winning the first round, in Australia, and only from fourth race, in Spain, Massa appeared among the championship top 5 and started competing definitely with Lewis. The British came to the last round, in Brazil, needing only a fifth place to receive the title. That was exactly the result. Tough Massa’s victory, his fifth place made him champion with 98 points, one more than the Brazilian. It was 5 victories, 2 second places and 3 third places. In addition to the big party in McLaren’s boxes, featuring his family and his then girlfriend Nicole Scherzinger, the driver even received congratulations from Queen Elizabeth II, from first minister Gordon Brown and from Damon Hill, the last British driver to win a Formula One championship until that time. Still in that year, Lewis broke Alonso’s record of “youngest Formula One World’s Driver champion” (23 years and 300 days), and was only beaten two years later by Sebastian Vettel by a difference of 166 days.
Lewis holding the British flag with text “world champion” after conquest 2008 championship. (Photo: Sky Sports) [12]
Celebrating 2008 world title with half-brother Nicolas, father Antony, stepmother Linda and then girlfriend Nicole. (Photo: zimbio.com) [13]
Hamilton cheering his first Formula One championship, in 2008, next to his mother, Carmen Larbalestier. (Photo: zimbio.com) [14]
Contrasting with brilliant year of 2008, 2009 brought below that expected results for the new legend of Formula One. Disqualified at first GP, in Australia, due McLaren’s order do give his position for Jarno Trulli during the safety car, he got only 2 victories and 2 third places. He finished championship fifth, with 49 points. Jenson Button, his teammate in the following year, got the title.
Between 2010 and 2012, Hamilton kept a certain constancy of results, but far away from he got in 2007 and 2008. In 2010, with 3 victories, 5 second places and one third place, among other results, he scored 240 points and finished fourth in championship. In the following year, he was fifth with 227 points, 3 victories and 3 second places. In 2012, he was fourth again, with 190 points, 4 victories and 3 third places. In these three seasons, Vettel was the champion. After Singapore GP, which he retired due a problem in gearbox, Lewis announced that 2012 would be his last year with McLaren and as of 2013 he would be part of Mercedes team among Nico Rosberg.
After 6 years for McLaren, Hamilton joined Mercedes in 2013, becoming Nico Rosberg teammate for second time in his entire career. (Photo: Estação Cronográfica) [15]
Hamilton’s first year for Mercedes was similar to his last with McLaren. Scoring 189 points, he finished the tourney in fourth place, with one victory and 4 third places. However, this championship, won by Vettel, would be the last from an average time in Lewis career, because his glory years would come back after that.
In 2014, Hamilton and Rosberg held a good competition for the world title. The British driver was victorious, becoming two-time champion. After a frustrating retirement at first race, in Australia, he got 11 victories, 3 second places and 2 third places, totalizing 384 points, 67 more than Nico. In the following year, the scenery repeated: Lewis became three-time champion with 381 points, 59 more than his teammate. With 10 victories, 6 second places and one third place, the British driver give continuity to for a period of Mercedes mastery after Red Bull’s reign between 2010 and 2013.
Lewis celebrating his second world title, in 2014, his first with Mercedes. (Photo: NationalTurk) [16]
Hamilton at his second title celebration, in 2014, among his stepmother Linda and his father Anthony. Look at Nico Rosberg expression. (Photo: ESPN UK) [17]
Lewis with his mother Carmen and his stepsisters Nicola and Samantha at 2014 FIA Prize Giving, in Qatar. (Photo: Lewis Hamilton official website) [18]
Lewis cheering his third world championship in 2015. (Photo: Coral) [19]
However, after Nico staying behind Hamilton three consecutive years, in 2016 the tables had turned. Lewis started the year with a second place in Australia, then third in Bahrein. In Spain, an accident at first lap took the Mercedes duo from the race. After this, he won in Monaco and repeated the result 9 times, besides getting a second place and 3 third places. His retirement in Malaysia, where he got pole position, caused by an engine problem, provided Rosberg mathematical advantage. The German won the championship at the last race of the year, in Abu Dhabi, finishing second and scoring 385 points against 380 from Lewis. Nico, however, announced his retirement at the end of that year, surprising the media, the teams and the supporters. The year repeated the record conquest by Lewis in 2015 of “most podium finishes in a season” (17) and gave him more 5 new records (see them on “Trivia”).
In 2017, with Valtteri Bottas as his new partner, Hamilton saw Ferrari threatening Mercedes mastery already at season’s first race, in Australia, with Sebastian Vettel’s victory. Lewis, who finished second, knew that his new mission were reach the fourth world title, defeat Vettel and keep his team sovereignty. He got later 3 victories and one second place. During the eighth race of the year, in Azerbaijan, one of the most controversial episodes of sport happened. For avoid overtaking the safety car, because that would give him a penalty, the pole position Hamilton slowed down and Vettel ended crashed into his back. Annoyed with this, the German accelerated, stayed nest to the British and moved intentionally his car into him. Sebastian received a 10 second stop n’ go penalty, but finished fourth, one position in front Hamilton. After this, the British got 6 victories. Vettel suffered a strange collision in Singapore and a problem in a spark plug took him from Japanese GP. Lewis was crowned champion already at Mexican GP, at which he was lapped for the first time in his career. He could finish ninth after a tough fight against Alonso. At his race, won by Max Verstappen, the British scored 333 points at all. He finished the year with 363, 46 more than Sebastian. In 2017, he got 9 new records (see them on “Trivia”).
Carrying the British flag after winning his fourth world title, in 2017, in Mexican GP. (Photo: The Telegraph) [20]
Lewis, in a bold look, receiving the trophy of champion at FIA Prize Giving, in 2017. Next to him there is Toto Wolff, Mercedes team boss, who holds the trophy of champion of the constructors. (Photo: grandprix247.com) [21]
In 2018 Hamilton had a brilliant year. He got two podiums on his first two races (second-place in Australia and victory in Bahrain) and had just one retirement in all year (in Austria). With a powerful car, nearly invincible, he scored points in all races, having 11 victories, three second-places, three third-places and 11 pole positions. He won his fifth championship with 408 points. In 2019, Hamilton repeated his deeds, winning his sixth title with 413 points, 11 wins, and 17 podiums.
Note: None of the photos used in this article belongs to me. This site has informative intentions, not commercial. The links where I took the photos are indicated below. All copyrights reserved.
Lewis is the English version of the Germanic name Ludwig (originally Chlodovech) and means “famous warrior”. Carl comes from the Germanic Karl and means “man”. Davidson means “son of the beloved one”, because David in Hebrew means “beloved”. Hamilton has English origin from the elements hamel (“mutilated”) and dun (“hill”) and its meaning is “inhabitant of a mutilated place in a hill”.
“Famous warrior”: this name matches very well with Hamilton! (Photo: Sky Sports UK) [1]
There is a rumor that his name is a tribute to the American sprinter and world record holder Carl Lewis, one of the greatest names from the 1984 Summer Olympics, in Los Angeles. However, Hamilton that denied the athlete had something with the choice of his name on an interview that is not available on Youtube anymore. I will post the link anyway.
His official nickname is Hammer (a pun with his family name). This term gave origin to the expression Hammertime, that Lewis usually uses to indicate to his engineers that he is ready to attack his opponents on the track and dispute the best positions
Lewis is the first Afro-descendent driver to race officially in Formula One. However, American Willy T. Ribbs was the first Afro-descendent to test a car from this category, in 1995, invited by Bernie Ecclestone. Ribbs did a lot of success in Indy.
Willy T. Ribbs was the first Afro-descendent driver to test a Formula One car. In this photo, he rises his trophy of winner of Paul Revere 250 SCCA Trans-Am, at Daytona International Speedway, in 1984. (Photo: BlackPast.org) [2]
Hamilton is, currently, the most well succeed British driver in Formula One. He broke many records, from which he keeps 23:
1- In 1998: Youngest driver to be contracted by a Formula One team
2- In 2007:
a) Most victories in a debut season
b) Most points in a debut season
c) Youngest driver to lead the World Championship
d) Most pole positions in a debut season
e) Most consecutive podium finished from debut
3- In 2015: Most podium finishes in a season
4- In 2016:
a) Most points on a season without winning the World Championship
b) Most career points
c) Most wins in on calendar month
d) Most wins at most different circuits
e) Most victories on a season without winning the World Championship
5- In 2017:
a) Most pole positions
b) Pole positions in most different circuits
c) Most wins from pole position
d) Most consecutive seasons with a win from debut season
e) Most consecutive seasons with a pole from debut season
f) Most consecutives race starts
g) Most races with a single engine manufacturer
h) Most grand slams (pole, victory, fastest lap and leading every lap) in a season
i) Most front row starts
6- In 2020:
j) Most podiums
kk) Most pole positions
Hamilton loves animals. Currently, he has two dogs, Coco and Roscoe, and a tigress, Nicole. Lewis revealed in a video from the channel of Formula One that his favorite animal is the lion.
Roscoe (left) and Coco (right), Hamilton’s pupils (Photo: Instagram) [3]
Nicole, Hamilton’s tigress. According to him, a love girl, but kills whoever annoys Lewis. (Photo: Lewis Hamilton’s official website) [4]
Hamilton supports the same team as Queen Elizabeth and Prince Harry: Arsenal. Oh, Lewis! Well, we can’t do always the best choices, uh?
Hamilton supports the Thierry Henry widows. [5]
However, compensating his choice of Arsenal as his British team, in Brazil he supports Corinthians, the team of his idol Ayrton Senna, and won a shirt from the team. Yeah!
That’s right, Lewis! Go Corinthians! (Photo: Instagram) [6]
In 2015, Lewis won a shirt of baseball player Hank Aaron, from Atlanta Braves, one of the best teams of Major League Baseball (MLB). Coincidentally, both athletes use the number 44 and have the nickname of Hammer.
Lewis Hamilton with the shirt of Hank Aaron (Photo: Globoesporte) [7]
Hamilton is afraid of spiders.
In 2017, he became an adept at veganism, claiming the looking-for a healthier life and for the protection of animals. Months before disclosing his decision, the Formula One recorded a video in which Lewis declares the best dish he can cook are chicken fajitas, recipe he learned from his stepmother.
In the animated show Mini Drivers, by Spanish cartoonist Adaco, Hamilton carries in his car a big hammer that he uses for smash his opponents while overtaking (saying “Hammertime” during the action). His dog Roscoe helps him in many times.
Hamilton with his hammer, followed by Vettel, in the episode of 2016 Australian Grand Prix from Mini Drivers (Photo: Youtube – channel OfficialMinis) [8]
Hamilton trying to overtake Hülkenberg in the episode of 2016 Belgian Grand Prix from Mini Drivers (Photo: Youtube – channel OfficialMinis) [9]
Roscoe disturbing Rosberg to facilitate Hamilton’s victory in the episode of 2016 German Grand Prix from Mini Drivers (Photo: Youtube – channel OfficialMinis) [10]
Roscoe congratulating Hamilton in the episode of 2016 British Grand Prix from Mini Drivers (Photo: Youtube – channel OfficialMinis) [11]
In the cartoon series Pilotoons, by Brazilian cartoonist Bruno Mantovani, Hamilton uses a straight flap cap with Mercedes logo and has a serious expression.
Lewis Hamilton in Pilotoons (Photo: Pilotoons official website) [12]
Lewis love life has been a target of many tabloids and magazines around the world. His most known relationship was with American singer Nicole Scherzinger, ex-vocalist of the girl group The Pussycat Dolls. They met each other in 2007 and start dating on November of that year. She was one of the feature figures in McLaren boxes, along with Anthony and Nicolas Hamilton, during 2008 Brazilian Grand Prix, in which Hamilton became world champion for the first time. The first break up happened in 2010, but in that time, they were seen together in Turkish and Canadian Grand Prix. Between 2011 and 2013, Nicole and Lewis were in an on-off relationship until they got back together on November of that year. In 2015, their relationship ended definitively. According with British journal The Telegraph, Scherzinger would had pressed Hamilton to marry and he had not agreed.
Nicole Scherzinger congratulating Hamilton for his 2008 world title (Photo: Steven Tee for the tabloid Daily Mail) [13]
After the end of relationship with Nicole, many women were pointed as possible girlfriends of Lewis Hamilton, between them the Yugoslavian singer Rita Ora. Is very hard to say which of the alleged relationships are true, knowing that the media loves trying sorting girlfriends for the drivers, whose reasons I don’t know.
In 2008, Hamilton was named Member of the Order of the British Empire for services to Motor Racing.
Lewis is black belt in Karate since he was 12. He asked his father permission to practice and learn how to defend himself at six, because he was bullied at school, mainly because his skin color. He used to training always after his classes and claims that it is “great for mind and for body”.
Lewis graduated from red belt in Karate still a kid. (Photo: Nextgen-Auto.com) [14]
Lewis with a Karate blue belt by his father Anthony side. (Photo: Grammio) [15]
Hamilton has some common fates with Ashley Young, Manchester United’s midfielder: both were born in the same town (Stevenage), attended the same school (The John Henry Newman School) and they even played soccer together, supporting the same team (Arsenal). Besides that, one of Young’s youngest brothers is also called Lewis.
Ashley Young, Manchester United’s star, knows Hamilton since childhood and they had a lot in common. (Photo: Express) [16]
In the Formula One holidays special video, the drivers (except the Ferrari duo) made a Secret Santa play. Lewis received from Carlos Sainz Jr. outfit and decorated bowls for his dogs and gifted Felipe Massa a pair of slippers, a pipe and a pensioner’s manual.
As a Secret Santa present, Hamilton received Christmas outfit for his dogs. (Photo: Youtube – channel FORMULA 1) [17]
Lewis also won personalized food bowls for Coco and Roscoe. (Photo: Youtube – channel FORMULA 1) [18]
Lewis gave slippers for, now retired, “grandpa” Massa enjoy his rest. (Photo: Youtube – channel FORMULA 1) [19]
A guide to help Felipe find the rest home he will stay. (Photo: Youtube – channel FORMULA 1) [20]
Now “grandpa” Felipe is ready for retirement. (Photo: Youtube – channel FORMULA 1) [21]
Lewis met the ex-team boss of McLaren, Ron Dennis, at the age of nine. He asked for an autograph, revealing himself the winner of the British Karting Championship and he would like a McLaren car someday. Dennis gave him the autograph and wrote, “Phone me in nine years, we’ll sort something out then”. However, he did not wait and phoned the prodigious young boy three years later. In 2007, Hamilton won his first championship in Formula One with this team.
Lewis, at the age of nine, next to Ron Dennis, his future boss in McLaren. (Photo: Lewis Hamilton official website) [22]
In the animated movie Cars 2 (2011), from Disney Pixar, there is a car called Lewis Hamilton that is an allied of the protagonist Lightning McQueen and is dubbed by his namesake from real life.
Character Lewis Hamilton in the movie Cars 2. (Photo: Disney Wiki) [23]
The tribute to Lewis Hamilton continued in Cars 3 (2017), with the character Hamilton (also dubbed by him), an assistant voice to Cruz Ramirez.
The light-blue lights on Cruz Ramirez headlights visually indicate Hamilton in Cars 3. (Photo: Disney/Youtube – channel Comicbook.com) [24]
Hamilton installed in McQueen for measuring his speed in Cars 3. McQueen was surprised in the beginning (because red cars are afraid of the real Hamilton), but later he approves it. (Photo: Disney/Youtube – channel Comicbook.com) [25]
Speaking about movies, Lewis Hamilton made a short appearance in the comedy Zoolander 2 (2016), by Ben Stiller (what a crazy movie!). I will put the shooting photo in replace of the scene because I know there are some kids accessing this website.
Hamilton shooting a very adult scene from Zoolander 2. This is a family website, so, no indecency. See the backstage. (Photo: Daily Mirror) [26]
Hamilton also appeared in the documentary Lauda: The Untold Story (2014) by Hannes M. Schalle. Niki Lauda was one of the executives that negotiated Lewis transference from McLaren to Mercedes in 2013.
Hamilton in the documentary Lauda: The Untold Story. (Photo: Moviepilot) [27]
In 2012, McLaren released the animated cartoon Tooned for British television channel Sky Sports F1. The episodes aired before each race. Lewis played himself as an impulsive, but very talented driver. His debut happened in the first episode, Wheel Nuts, which preceded the 2012 British GP. Due his change to Mercedes, his last appearance in the show was in the 12th episode, A Glitch Too Far, the last from season 1, which preceded that year’s Brazilian GP.
Lewis in Tooned second episode, Slicks. (Photo: McLaren/Youtube – channel Stephan Ophelders) [28]
At 2007 European Grand Prix, during a strong rain, Hamilton’s car spun off and got into the grave. However, as his engine was good and his car had not suffered many damages, he could come back to the race. The decision resulted in controversy and accusations of special help to Hamilton from FIA. The entity banned this action after this fact, being Lewis the only driver in history to have his car returned to the track in these conditions.
On October 2007, FIA started an investigation against Sauber and Williams for fuel irregularities. In case of the drivers from the first team, which ended Brazilian GP at fifth and sixth place, were disqualified, Hamilton would be the champion that year, with the advantage of one point from Räikkönen. However, even with McLaren’s protests, no penalty was applied. Lewis claimed to BBC that he would not like winning the championship with other drivers being disqualified. (Can you see it, Ferrari? Races are won on track, not on backstage!)
Lewis Hamilton loves tattoos. He has a lot of them on his body, each one with a meaning. The majority refers to his Catholic faith.
Hamilton’s back tattoos. (Photo: Pinterest) [29]
Hamilton’s tattoons on his neck and head. (Photo: F1i.com) [30]
Lewis’ tattoos on his chest and shoulders. (Photo: Hello Magazine) [31]
Lewis’ tattoos on his right arm. (Photo: weheartit.com) [32]
Note: None of the photos, except the montages, used in this article belongs to me. This site has informative intentions, not commercial. The links where I took the photos are indicated below. All copyrights reserved.
Local de nascimento: Stevenage, Hertfordshire, Inglaterra, Reino Unido
Altura: 1,74 m
Peso: 68 kg
Signo: Capricórnio
Religião: Católico
Estreia na Fórmula 1: Grande Prêmio da Austrália de 2007 (22 anos)
País: Reino Unido
Campeão em: 2008, 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019
Biografia
Biografia
Lewis Carl Davidson Hamilton nasceu no dia 7 de janeiro de 1985, na cidade de Stevenage, condado de Hertfordshire, Inglaterra. É o terceiro filho de Carmen Larbalestier (também mãe de Nicola e Samantha Lockhart) e o primeiro de Anthony Hamilton, cujos pais migraram da ilha caribenha de Granada para o Reino Unido na década de 1950. Dois anos após seu nascimento, seus pais se separaram e Hamilton morou com sua mãe e meias-irmãs até os 12 anos. Passou a viver com seu pai, sua madrasta Linda e seu meio-irmão Nicolas (nascido em 1992), a quem ele deu muito apoio devido à sua paralisia cerebral. Ele frequentou a Escola John Henry Newman (The John Henry Newman School, em inglês), um colégio católico, e em 2001 ingressou na Escola Cambridge de Artes e Ciências (Cambridge’s School of Arts and Sciences), na qual se formou.
Lewis Hamilton bebê. (Foto: Pinterest) [1]
Hamilton, já um bebê mais crescidinho. (Foto: Instagram) [2]
O interesse de Hamilton pelo automobilismo começou bem cedo. Seu pai lhe comprou um carrinho de controle-remoto em 1991, quando ele tinha seis anos, e no ano seguinte terminou em segundo lugar no campeonato nacional da Associação Britânica de Carros de Controle-Remoto (British Radio Car Association), vencendo adultos na competição. Pelos brilhantes resultados, Anthony Hamilton presenteou seu filho com um kart no Natal e passou a gerenciar sua carreira, conciliando com muito esforço a nova tarefa com seus outros três empregos. Mais tarde, criou sua própria companhia de computadores e pôde dedicar-se integralmente a Lewis.
Hamilton, aos oito anos, correndo de kart. (Foto: Daily Mail) [3]
Em 1993, aos oito anos, Hamilton começou a competir oficialmente em corridas de kart no Circuito Rye House, localizado em Hoddesdon, a cerca de 25 km de Stevenage. Em pouco tempo, já estava ganhando corridas. Dois anos após sua estreia, Lewis venceu o Campeonato Britânico de Kart na categoria cadete (a primeira do esporte) e o Campeonato STP de Kart (STP Karting Championship). No ano seguinte, venceu três campeonatos (Champions of the Future series, Sky TV Kartmasters e Five Nations Championship) correndo pelo time Martin Hines’s Zip Young Guns. Em 1997, juntou-se à equipe Junior Yamaha, venceu a Super One series e conquistou o bicampeonato britânico e a Champion of the Future series novamente. Em 1998, além de conquistar o Campeonato Europeu e o Campeonato Mundial de Kart, Hamilton chamou a atenção de Ron Dennis e ingressou no Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Pilotos da McLaren (McLaren Driver Development Support Programme), com garantia de apoio financeiro e técnico além da possibilidade de acesso à categoria máxima do automobilismo. Aos 13 anos, ele se tornou o piloto mais jovem a ser contratado por uma equipe de Fórmula 1.
Lewis com seu troféu de segundo lugar em uma das corridas da Sky TV Kartmasters de 1996, na qual foi campeão. (Foto: kartingmagazine.com) [4]
Graduando-se para o nível Júnior Intercontinental A (KF3) ainda em 1998, Hamilton foi o segundo colocado na McLaren Mercedes Champions of the Future e quarto no Italian Open Championship. Em 1999, repetiu a colocação na competição italiana, foi vice-campeão europeu e vencedor do Trophy de Pomposa e do Italian Industrials Championship. Além disso, subiu ao nível Intercontinental A (KF2).
Em 2000, Lewis alcançou a categoria máxima do kart, a Fórmula A (KF1), correndo pela primeira vez com Nico Rosberg, na equipe Team MBM. Seu triunfo foi máximo, como sua pontuação: campeão europeu, vencendo as quatro rodadas. Seguiu-se uma série de conquistas: World Cup Championship (no Japão), World Number One, Elf Masters (também chamada de Masters Karting Paris Bercy) e segundo lugar no Italian Open Championship. O talento do menino despertou a atenção do Clube dos Pilotos de Corrida Britânicos (British Racing Drivers’ Club), que o nomearam “Membro Estrela em Ascenção” (“Rising Star” Member).
Em 2001 Michael Schumacher disputou uma corrida de kart com Hamilton (agora na Fórmula Super A), Nico Rosberg e Vitantonio Liuzzi. Isso aconteceu no Circuito de Kerpen, Alemanha, propriedade de Rolf Schumacher, pai de Michael. O alemão chegou em terceiro lugar na disputa vencida por Maro Ardigo. Porém, com a desqualificação do vencedor, Sauro Cesetti herdou a vitória, seguido por Schumacher e Rosberg. Hamilton terminou em sétimo. Schumacher reconheceu grandes qualidades no jovem e previu que ele chegaria à Fórmula 1.
Esse menininho punha medo em um montão de gente. Um talento indiscutível. (Foto: lewishamilton-44.com) [5]
Lewis em seus últimos tempos de kart, ao lado de Nico Rosberg, que corria pela Finlândia na época. (Foto: BBC Sport) [6]
Ainda em 2001, ele ingressou na Fórmula Renault 2.0 Britânica (Formula Renault 2.0 UK), competindo primeiro na British Formula Renault Winter Series, e foi convidado a fazer um teste com a Manor Motorsport. Era sua primeira vez em um carro de corridas. Mas o começo não foi como o esperado. Hamilton bateu na terceira volta. Porém, segundo o então chefe de equipe John Booth, isso não o abalou, pois ele tentou outra vez e foi mais rápido ainda. Terminou o campeonato na quinta colocação. No ano seguinte, participando de todas as provas, Lewis teve três vitórias e ficou em terceiro lugar (o campeão foi Danny Watts).
Em 2003, Hamilton venceu o Campeonato de Fórmula Renault Britânica com resultados impressionantes: 419 pontos (48 a mais que o companheiro Alex Lloyd), 10 vitórias, 9 voltas mais rápidas e 11 pole positions. Garantido o título, ele não participou das últimas duas corridas da competição para estrear na rodada final da Fórmula 3 Inglesa (British Formula Three Championship). Infelizmente, as duas provas terminaram mal para Lewis. Abandonou a primeira devido a um furo no pneu e na segunda sofreu uma forte colisão com seu companheiro Tor Graves. Foi levado inconsciente para o Sidcup Hospital. Entretanto, conseguiu participar do Grande Prêmio de Macau e foi pole position no Korea Super Prix, sua quarta corrida de Fórmula 3.
No ano seguinte, Lewis trocou a Fórmula 3 Inglesa pela Formula 3 Euro Series. Correndo com a mesma equipe, Manor, venceu a primeira prova de Norisring (Alemanha) e chegou em terceiro na segunda. Conseguindo ainda o terceiro lugar nas primeiras corridas de Nürburgring e de Zandvoort, somou 68 pontos e terminou o campeonato em quinto, dois pontos atrás de Nico Rosberg. Venceu também o Bahrain F3 Superprix e correu em uma edição do Grande Prêmio de Macau. Em dezembro de 2004, fez seu primeiro teste com o carro de Fórmula 1 da McLaren.
Sua carreira na Fórmula 3 se encerrou dignamente. Em 2005, correndo pela ASM, das 20 provas, venceu 15 oficialmente (sua vitória na primeira corrida em Spa-Francorchamps foi anulada devido a irregularidades em seu carro). Obteve ainda 13 pole positions, 10 voltas mais rápidas e 2 terceiros lugares. Com 172 pontos, firmou-se campeão do torneio. No mesmo ano, ganhou o Masters of Formula 3, em Zandvoort (Holanda), na última vez em que a competição foi patrocinada pela Marlboro. Foi honrado com a 24ª colocação no Top 50 de Pilotos de 2005 da revista britânica Autosport.
Pódio da primeira corrida de Mônaco da Formula 3 Euro Series de 2005. Lewis foi o vencedor, com Adrian Sutil (esquerda) em segundo e Loïc Duval (direita) em terceiro. (Foto: formula3.info) [7]
Iniciando outra etapa de sua carreira, Lewis entrou para a GP2 em 2006, com a equipe irmã da ASM, a ART Grand Prix. Somando 114 pontos, consagrou-se campeão com 5 vitórias, 7 segundos lugares, 2 terceiros, uma pole position (Mônaco) e 6 voltas mais rápidas. No dia 30 de setembro daquele ano, a McLaren decidiu que Hamilton seria o companheiro de Fernando Alonso na Fórmula 1 em 2007, mas devido ao anúncio da aposentadoria de Schumacher, a equipe somente divulgou a decisão em 24 de novembro, temendo que a notícia passasse despercebida.
Hamilton celebrando a conquista da GP2 de 2006. (Foto: racefans.net) [8]
Hamilton estreou na Fórmula 1 no Grande Prêmio da Austrália de 2007, aos 22 anos. Largou em quarto lugar e conseguiu seu primeiro pódio, chegando em terceiro (com Kimi Räikkönen em primeiro e Fernando Alonso em segundo). Era a primeira vez que um estreante subia ao pódio desde o segundo lugar de Jacques Villeneuve no GP da Austrália de 1996 e apenas o começo de uma temporada brilhante. Em seguida, alcançou 4 segundos lugares consecutivos. A partir da corrida espanhola, somando até então 30 pontos, Lewis passou a liderar o campeonato, quebrando o recorde de Bruce McLaren de mais jovem piloto a fazer isso, aos 22 anos e 126 dias. Sua quinta corrida, no Canadá, lhe trouxe uma dupla satisfação: primeira pole position e primeira vitória (dividindo o pódio com Nick Heidfeld e Alexander Wurz).
Primeiro pódio de Hamilton na Fórmula 1, em sua estreia no GP da Austrália de 2007, vencido por Raikkonen com Alonso em segundo. (Foto: MWLsport) [9]
Primeira vitória de Hamilton na Fórmula 1, no GP do Canadá de 2007. À esquerda está Nick Heidfeld e à direita, Alexander Wurz. (Foto: AP) [10]
Após esse triunfo, Lewis obteve mais 3 vitórias, um segundo lugar e 2 terceiros. O treino classificatório da Hungria foi marcado pela manobra de Alonso que impediu Hamilton de marcar seu último tempo. Descobriu-se mais tarde que se tratava de uma “vingança” pelo inglês ter desacatado uma ordem de equipe de deixar o espanhol passar. Lewis largou na pole depois de Alonso ser punido com 5 posições e a McLaren não recebeu os pontos no campeonato de construtores (mais tarde, a mesma foi desclassificada pelo escândalo de espionagem, mas seus pilotos não tiveram os pontos zerados). Depois da vitória no Japão, Hamilton teve seu primeiro abandono na China (30ª volta) após seu carro parar na caixa de brita, mas ainda liderava o campeonato. Somente na última prova do ano, no Brasil, Räikkönen tomou a liderança de Lewis, vencendo a prova e o título mundial. Hamilton, que terminou em sétimo, foi vice-campeão com apenas um ponto de diferença e a mesma pontuação de Alonso. Porém, o ano foi muito vantajoso para o piloto, que lhe proporcionou 8 recordes, dos quais mantém 6 (vê-los em “Curiosidades”). Os espectadores sabiam que estavam diante de um futuro campeão e lenda do esporte.
Lewis e sua mãe, Carmen, no GP do Canadá de 2008. (Foto: zimbio.com) [11]
A disputa pelo título de 2008 foi tão acirrada quanto à anterior, mas Felipe Massa, e não Kimi Räikkönen, era o rival a ser vencido. O ano começou com a mudança de companheiro: Heikki Kovalainen substituiu Alonso, que foi para a Renault. Hamilton começou vencendo a primeira etapa, na Austrália, e somente a partir da quarta corrida, na Espanha, Massa apareceu entre os cinco primeiros do campeonato e começou a rivalizar definitivamente com Lewis. O inglês chegou para a última etapa, no Brasil, precisando apenas de um quinto lugar para receber o título. E o resultado foi exatamente este. Mesmo com a vitória de Felipe, seu quinto lugar o tornou campeão com 98 pontos, um a mais que o brasileiro. Foram 5 vitórias, 2 segundos e 3 terceiros. Além da grande festa nos boxes da McLaren, protagonizada por sua família e sua então namorada Nicole Scherzinger, o piloto ainda recebeu os parabéns da rainha Elizabeth II, do primeiro ministro Gordon Brown e de Damon Hill, o último piloto britânico a vencer um campeonato de Fórmula 1 até então. Ainda naquele ano, Lewis quebrou o recorde de Alonso de mais jovem campeão (23 anos e 300 dias), que só foi batido dois anos depois por Sebastian Vettel por uma diferença de 166 dias.
Lewis segurando a bandeira britânica com os dizeres “campeão mundial” após a conquista do campeonato em 2008. (Foto: Sky Sports) [12]
Celebrando o título mundial de 2008 com o meio-irmão Nicolas, o pai Anthony, a madrasta Linda e a então namorada Nicole. (Foto: zimbio.com) [13]
Hamilton comemorando seu primeiro campeonato de Fórmula 1, em 2008, ao lado da mãe, Carmen Larbalestier. (Foto: zimbio.com) [14]
Contrastando com o brilhante ano de 2008, 2009 trouxe resultados abaixo do esperado para a nova lenda da Fórmula 1. Desclassificado do primeiro GP, na Austrália, devido à ordem da McLaren para ceder a posição a Jarno Trulli durante o safety car, conseguiu apenas 2 vitórias e 2 terceiros lugares. Terminou o campeonato em quinto, com 49 pontos. Jenson Button, seu companheiro no ano seguinte, ficou com o título.
Entre 2010 e 2012, Hamilton manteve uma certa constância de resultados, embora longe do que obteve em 2007 e 2008. Em 2010, com 3 vitórias, 5 segundos lugares e um terceiro, entre outros resultados, somou 240 pontos e ficou em quarto no campeonato. No ano seguinte, foi quinto com 227 pontos, 3 vitórias e 3 segundos lugares. Já em 2012, foi quarto colocado novamente, com 190 pontos, 4 vitórias e 3 terceiros lugares. Nessas três edições, Vettel foi o campeão. Após o GP de Singapura, no qual teve que abandonar devido a um problema na caixa de câmbio, Lewis anunciou que 2012 seria seu último ano com a McLaren e que a partir de 2013 faria parte da equipe Mercedes ao lado de Nico Rosberg.
Depois de 6 anos pela McLaren, Hamilton entrou para a Mercedes em 2013, tornando-se companheiro de Rosberg pela segunda vez em toda sua carreira. (Foto: Estação Cronográfica) [15]
O primeiro ano de Hamilton pela Mercedes foi semelhante aos últimos que teve com a McLaren. Somando 189 pontos, terminou a competição em quarto lugar com uma vitória e 4 terceiros lugares. Mas esse campeonato, vencido por Vettel, seria o último de uma fase mediana na carreira de Lewis, pois seus anos de glória voltariam a seguir.
Em 2014, Hamilton e Rosberg travaram uma boa disputa pelo título mundial. O inglês saiu vitorioso, com a conquista do bicampeonato. Após um decepcionante abandono na primeira prova, na Austrália, conseguiu 11 vitórias, 3 segundos lugares e 2 terceiros, totalizando 384 pontos, 67 a mais que Nico. No ano seguinte, o cenário se repetiu: Lewis foi tricampeão com 381 pontos, 59 a mais que seu companheiro. Com 10 vitórias, 6 segundos lugares e um terceiro, o piloto britânico deu continuidade a um período de domínio da Mercedes depois do reinado da Red Bull entre 2010 e 2013.
Lewis celebrando seu bicampeonato mundial, em 2014, o primeiro título com a Mercedes. (Foto: NationalTurk) [16]
Hamilton na comemoração de seu segundo título, em 2014, junto com a madrasta Linda e o pai Anthony. Notem a cara do Nico Rosberg. (Foto: ESPN UK) [17]
Lewis com sua mãe Carmen e suas meio irmãs Nicola e Samantha no FIA Prize Giving de 2014, no Qatar. (Foto: site oficial de Lewis Hamilton) [18]
Lewis comemorando o tricampeonato em 2015. (Foto: Coral) [19]
Porém, depois de Nico ficar atrás de Hamilton por três anos consecutivos, em 2016 o jogo virou. Lewis começou o ano com um segundo lugar na Austrália, depois foi terceiro no Bahrein. Na Espanha, um acidente na primeira volta tirou a dupla da Mercedes da prova. Depois disso, venceu em Mônaco e repetiu o resultado 9 vezes, além de obter um segundo lugar e 3 terceiros. Seu abandono na Malásia, onde foi pole position, causado por um problema no motor, proporcionou a vantagem matemática de Rosberg. O alemão conquistou o campeonato na última prova do ano, em Abu Dhabi, chegando em segundo lugar e somando 385 pontos contra 380 de Lewis. Nico, porém, anunciou sua aposentadoria no final daquele ano, surpreendendo a mídia, as equipes e os torcedores. O ano repetiu o recorde conquistado por Lewis em 2015, de mais pódios em uma temporada (17) e lhe conferiu mais 5 novos recordes (vê-los em “Curiosidades”).
Em 2017, com Valtteri Bottas como seu novo companheiro, Hamilton viu a Ferrari ameaçar o domínio da Mercedes logo no primeiro GP da temporada, na Austrália, com a vitória de Sebastian Vettel. Lewis, que chegou em segundo, sabia que sua nova missão era conquistar o quarto título, derrotar Vettel e defender a soberania de sua equipe. Conseguiu depois 3 vitórias e um segundo lugar. Durante a oitava prova do ano, no Azerbaijão, ocorreu um dos episódios mais controversos do esporte. Para evitar ultrapassar o safety car, pois implicaria em uma punição, o pole position Hamilton desacelerou e Vettel acabou batendo em sua traseira. Irritado, o alemão acelerou, ficou de lado com o inglês e jogou intencionalmente seu carro contra ele. Sebastian foi punido com 10 segundos de stop n’ go (parada nos boxes), mas terminou em quarto, uma posição à frente de Hamilton. Depois disso, seguiram-se 6 vitórias do inglês. Vettel acabou sofrendo uma estranha colisão em Singapura e um problema em uma vela de ignição o tirou do GP do Japão. Lewis foi coroado campeão ainda no GP do México, no qual foi retardatário pela primeira vez em sua carreira. Conseguiu chegar em nono após uma briga acirrada com Alonso. Nessa corrida, vencida por Max Verstappen, o inglês somou 333 pontos no total. Terminou o ano com 363, 46 a mais que Sebastian. Em 2017, ganhou 9 novos recordes (vê-los na aba “Curiosidades”).
Carregando a bandeira do Reino Unido após a conquista do quarto título mundial, em 2017, no GP do México. (Foto: The Telegraph) [20]
Lewis, em um look ousado, recebendo o troféu de campeão no FIA Prize Giving, em 2017. Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, segura a taça de campeã entre as construtoras. (Foto: grandprix247.com) [21]
Em 2018, Hamilton teve um ano brilhante. Conseguiu dois pódios em suas duas primeiras corridas (segundo lugar na Austrália e vitória no Bahrein) e teve apenas um abandono em todo o ano (na Áustria).Com um carro potente, quase invencível, ele pontuou em todas as corridas, com 11 vitórias, três segundos lugares, três terceiros lugares e 11 poles.Ele venceu seu quinto campeonato com 408 pontos. Em 2019, Hamilton repetiu o feito, conquistando seu sexto título com 413 pontos, 11 vitórias e 17 pódios.
Obs.: Nenhuma das fotos inseridas neste artigo pertence a mim. Este site possui fins informativos, não comerciais. Abaixo estão indicados os links de onde tirei as fotos. Todos os direitos reservados.
Lewis é a versão inglesa do nome germânico Ludwig (originalmente Chlodovech) e quer dizer “guerreiro famoso”. Carl vem do germânico Karl e significa “homem”. Davidson significa “filho do amado”, pois David em hebraico quer dizer “amado”. Hamilton tem origem inglesa a partir dos elementos hamel (“mutilado”) e dun (“colina”) e seu significado é “habitante de um lugar mutilado em um morro”.
“Guerreiro famoso”: esse nome combina bem com Hamilton! (Foto: Sky Sports UK) [1]
Há um boato de que seu nome é uma homenagem ao velocista americano Carl Lewis, recordista mundial dos 100 metros rasos e outras modalidades do atletismo olímpico, notavelmente nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. Porém Hamilton negou que o atleta tivesse algo a ver com a escolha de seu nome em uma entrevista que não está mais disponível no Youtube. Deixarei o link mesmo assim.
Seu apelido oficial é Hammer (“martelo” em inglês e um trocadilho com o sobrenome Hamilton). Esse termo deu origem à expressão Hammertime, que Lewis costuma utilizar para indicar a seus engenheiros que está pronto para atacar seus adversários na pista e disputar as melhores colocações.
Lewis é o primeiro piloto negro a correr oficialmente na Fórmula 1. Porém, o americano Willy T. Ribbs foi o primeiro afrodescendente a testar um carro da categoria, em 1985, convidado por Bernie Ecclestone. Ribbs fez muito sucesso na Indy.
Willy T. Ribbs foi o primeiro piloto negro a testar um carro de Fórmula 1. Nessa foto, ele ergue seu troféu de vencedor Paul Revere 250 SCCA Trans-Am, no Daytona International Speedway, em 1984. (Foto: BlackPast.org) [2]
Hamilton é, até agora, o piloto britânico mais bem-sucedido na Fórmula 1. Conquistou vários recordes, dos quais mantém 23:
1- Em 1998: Piloto mais jovem a ser contratado por uma equipe de Fórmula 1
2- Em 2007:
a) Mais vitórias em uma temporada de estreia
b) Mais pontos em uma temporada de estreia
c) Mais jovem piloto a liderar o campeonato
d) Mais pole positions em uma temporada de estreia
e) Mais pódios consecutivos desde a estreia
3- Em 2015: Mais pódios em uma temporada
4- Em 2016:
a) Mais pontos em uma temporada sem ganhar o campeonato
b) Mais pontos em uma carreira
c) Mais vitórias em um mês do calendário
d) Mais vitórias em circuitos diferentes
e) Mais vitórias em uma temporada sem ganhar o campeonato
5- Em 2017:
a) Mais pole positions
b) Mais pole positions em diferentes pistas
c) Mais vitórias com pole position
d) Mais temporadas consecutivas com vitória desde a estreia
e) Mais temporadas consecutivas com pole position desde a estreia
f) Mais largadas consecutivas
g) Mais corridas com uma mesma fabricante de motor
h) Mais “grand slams” (pole, vitória, volta mais rápida e liderança de cada volta) em uma temporada
i) Mais largadas da primeira fila
6- Em 2020:
j) Mais pódios
k) Mais pole positions
Hamilton adora animais. Ele tem dois cachorros, Coco e Roscoe, e uma tigresa, Nicole. Seu animal preferido é o leão.
Roscoe (esquerda) e Coco (direita), os pupilos de Hamilton (Foto: Instagram) [3]
Nicole, a tigresa de Hamilton. Segundo ele, um amor, mas estraçalha quem mexer com Lewis. (Foto: Site oficial de Lewis Hamilton) [4]
Lewis é torcedor do mesmo time da rainha Elizabeth e do príncipe Harry: o Arsenal. Pô, Lewis! Bem, não dá pra acertar todas, né?
Hamilton torce pras viúvas do Thierry Henry. [5]
Mas, pra compensar a escolha do Arsenal como time inglês, no Brasil ele torce para o Corinthians, time de seu ídolo Ayrton Senna, e até ganhou uma camisa do time. Aí sim, hein!
É isso aí, Lewis! Aqui é Corinthians!!!!!! (Foto: Instagram) [6]
Em 2015, Lewis ganhou uma camisa do jogador de basebol Hank Aaron, do Atlanta Braves, um dos melhores times da Major League Baseball (MLB). Coincidentemente, ambos utilizam o número 44 e têm o apelido de Hammer.
Lewis Hamilton com a camisa de Hank Aaron (Foto: Globoesporte) [7]
Hamilton confessa que tem medo de aranhas.
Em 2017, se tornou adepto do veganismo, alegando a busca por uma vida mais saudável e pela proteção dos animais. Meses antes de sua decisão ser divulgada, Lewis disse em um vídeo da Fórmula 1 que seu melhor prato são as fajitas de frango que aprendeu com sua madrasta.
Na série animada Mini Drivers, do cartunista espanhol Adaco, Hamilton carrega em seu carro um grande martelo que utiliza para esmagar seus adversários durante as ultrapassagens (dizendo “Hammertime” durante a ação). Ele também é ajudado por seu cão Roscoe em muitas ocasiões.
Hamilton com seu martelo, seguido por Vettel, no episódio do GP da Austrália de 2016 da série Mini Drivers (Foto: Youtube – canal OfficialMinis) [8]
Hamilton tentando ultrapassar Hülkenberg no episódio do GP da Bélgica de 2016 da série Mini Drivers (Foto: Youtube – canal OfficialMinis) [9]
Roscoe atrapalhando Rosberg para facilitar a vitória de Hamilton no episódio do GP da Alemanha de 2016 da série Mini Drivers (Foto: Youtube – canal OfficialMinis) [10]
(Legenda: “Bom trabalho, papai! ”) Roscoe parabenizando Hamilton no episódio do GP da Grã-Bretanha de 2016 da série Mini Drivers (Foto: Youtube – canal OfficialMinis) [11]
Na série de charges Pilotoons, do cartunista brasileiro Bruno Mantovani, Hamilton usa um boné de aba reta com o logotipo da Mercedes e possui expressão séria.
Hamilton na série Pilotoons (Foto: Site oficial Pilotoons) [12]
A vida amorosa de Lewis sempre foi alvo dos tabloides e revistas pelo mundo inteiro. Seu relacionamento mais conhecido foi o com a cantora americana Nicole Scherzinger, ex-vocalista do grupo Pussycat Dolls. Eles se conheceram em 2007 e começaram a namorar em novembro daquele ano. Ela foi uma das figuras mais marcantes nos boxes da McLaren, juntamente com Anthony e Nicolas Hamilton, durante o Grande Prêmio do Brasil de 2008, no qual Hamilton foi campeão mundial pela primeira vez. O primeiro término ocorreu em 2010, mas naquele tempo eles ainda foram vistos juntos nos grandes prêmios da Turquia e do Canadá. Entre 2011 e 2013, Nicole e Lewis reataram o namoro diversas vezes até voltarem oficialmente em novembro daquele ano. Em 2015, o relacionamento se encerrou definitivamente. Segundo o jornal britânico The Telegraph, Scherzinger teria pressionado Hamilton a se casar e ele não havia concordado.
Nicole Scherzinger parabenizando Hamilton pelo título mundial de 2008 (Foto: Steven Tee) [13]
Após o fim do namoro com Nicole, diversas mulheres foram apontadas como possíveis namoradas de Lewis Hamilton, entre elas a cantora iugoslava Rita Ora. É muito difícil dizer quais dos alegados relacionamentos são verdadeiros, haja visto que a imprensa adora tentar arrumar namoradas para os pilotos, cujas razões eu desconheço.
Em 2008 Hamilton foi condecorado como Membro da Ordem do Império Britânico pelos serviços prestados ao automobilismo.
Lewis é faixa preta de karatê desde os 12 anos. Pediu permissão ao pai para treinar e aprender a se defender quanto tinha seis, pois sofria bullying no colégio, principalmente por causa de sua cor. Ele treinava sempre depois das aulas e afirma que é “ótimo para a mente e para o corpo”.
Lewis faixa vermelha de karatê ainda criança. (Foto: Nextgen-Auto.com) [14]
Lewis faixa azul de karatê ao lado do pai, Anthony. (Foto: Grammio) [15]
Hamilton possui alguns fatos em comum com Ashley Young, meio-campista do Manchester United: ambos nasceram na mesma cidade (Stevenage), frequentaram a mesma escola (The John Henry Newman School) e até jogaram futebol juntos, torcendo para o mesmo time (Arsenal). Além disso, um dos irmãos mais novos de Young também se chama Lewis.
Ashley Young, estrela do Manchester United, conhece Hamilton desde a infância e têm muito em comum. (Foto: Express) [16]
Em 2017, no vídeo especial de final de ano da Fórmula 1, os pilotos (exceto a dupla da Ferrari) fizeram uma brincadeira de amigo secreto. Lewis recebeu de Carlos Sainz Jr. roupinhas e tigelinhas decoradas para seus cachorros e presenteou Felipe Massa com um par de pantufas de idoso, um cachimbo e um manual para aposentados.
(Legenda: “Roupas natalinas de cachorro”) Como presente de amigo secreto, Hamilton recebeu roupinhas para seus cachorros. (Foto: Youtube – canal FORMULA 1) [17]
(Legenda: “Tigelas de comida ‘luxuosas’”) Lewis também ganhou tigelinhas personalizadas para Coco e Roscoe. (Foto: Youtube – canal FORMULA 1) [18]
Lewis deu pantufas para o, agora aposentado, “vovô” Felipe aproveitar o descanso. (Foto: Youtube – canal FORMULA 1) [19]
Um guia para ajudar Felipe a escolher o asilo onde vai ficar (Foto: Youtube – canal FORMULA 1) [20]
(Legenda: “Pantufas, cachimbo e manual de aposentados”) Agora sim o “vovô” Felipe está pronto para se aposentar. (Foto: Youtube – canal FORMULA 1) [21]
Lewis conheceu o ex-chefe de equipe da McLaren, Ron Dennis, aos nove anos. Ele pediu um autógrafo, revelando-se o vencedor do Campeonato Britânico de Kart e que gostaria de pilotar uma McLaren algum dia. Dennis lhe concedeu o autógrafo, escrevendo “Me ligue em nove anos, vamos resolver algo então”. Porém não esperou e telefonou para o jovem prodígio três anos depois. Em 2007, Hamilton venceu seu primeiro campeonato na Fórmula 1 com essa equipe.
Lewis aos 9 anos ao lado de Ron Dennis, seu futuro chefe na McLaren. (Foto: Site oficial de Lewis Hamilton) [22]
No filme animado Carros 2 (2011), da Disney Pixar, há um carro chamado Lewis Hamilton que é aliado do protagonista Relâmpago McQueen e dublado pelo seu xará da vida real. Como Brasil gosta de zoar com TUDO (né?), na versão brasileira ele foi substituído por Emerson Fittipaldi.
Lewis Hamilton no filme Carros 2. (Foto: Disney Wiki) [23]
A homenagem a Lewis continuou em Carros 3 (2017), com o personagem Hamilton (também dublado por ele), uma voz assistente de Cruz Ramirez. Dessa vez foram a Alemanha e a Espanha que decidiram zoar, colocando Vettel e Alonso pra dublar Hamilton (ô povo zueiro!).
Hamilton é indicado visualmente pelas luzes azul-claro nos faróis de Cruz Ramirez em Carros 3. (Foto: Disney/Youtube – canal Comicbook.com) [24]
Hamilton instalado em McQueen para medir sua velocidade em Carros 3. McQueen estranha a ideia no começo (afinal, carros vermelhos têm medo do Hamilton real), mas depois aprova. (Foto: Disney/Youtube – canal Comicbook.com) [25]
Falando em filmes, Lewis Hamilton fez uma breve aparição na comédia Zoolander 2 (2016), de Ben Stiller (ô filme doido!). Vou colocar a foto das gravações no lugar da cena porque eu sei que tem criança acessando esse site.
Hamilton gravando uma cena muito adulta de Zoolander 2. Esse é um site de família, portanto, sem apelações. Fiquem com os bastidores mesmo. (Foto: Daily Mirror) [26]
Hamilton também apareceu no documentário Lauda: The Untold Story (2014), de Hannes M. Schalle. Niki Lauda foi um dos executivos que negociaram a transferência de Lewis da McLaren para a Mercedes em 2013.
(Tradução: Lewis Hamilton – campeão mundial de F1 de 2008) Hamilton no documentário Lauda: The Untold Story. (Foto: Moviepilot) [27]
Em 2012, a McLaren lançou o desenho animado Tooned para o canal britânico de TV Sky Sports F1. Seus episódios iam ao ar antes de cada corrida. Lewis interpretou a si mesmo como um piloto impulsivo, mas muito talentoso. Sua estreia ocorreu no primeiro episódio, Wheel Nuts, que antecedeu o GP da Grã-Bretanha de 2012. Devido à sua mudança para a Mercedes, sua última aparição foi no episódio 12, A Glitch Too Far, o último da primeira temporada, que antecedeu o GP do Brasil daquele ano.
Lewis em Slicks, segundo episódio de Tooned. (Foto: McLaren/Youtube – canal Stephan Ophelders) [28]
No GP da Europa de 2007, durante uma forte chuva, o carro de Hamilton escorregou e parou na caixa de brita. Porém, como seu motor estava em bom estado e o carro não sofreu muitos danos, ele pôde voltar à corrida. A decisão gerou controvérsias e acusações de ajuda especial a Hamilton por parte da FIA. A entidade baniu essa ação após o ocorrido, tornando Lewis o único piloto da história a ter o carro devolvido à pista nessas condições.
Em outubro de 2007, a FIA abriu uma investigação contra a Sauber e a Williams por irregularidades no combustível. Caso os pilotos da primeira equipe, que terminaram o GP do Brasil em quinto e sexto lugar, fossem desclassificados, Hamilton seria o campeão daquele ano, com a vantagem de um ponto acima de Räikkönen. Porém, mesmo com o protesto da McLaren, nenhuma punição foi aplicada. Lewis declarou à BBC que não gostaria de ganhar o campeonato às custas da desclassificação de outros pilotos. (Viu, Ferrari? Corrida se ganha na pista, não no tapetão!).
Lewis Hamilton adora tatuagens. Ele possui muitas em seu corpo, cada uma com um significado. A maioria faz referência à sua fé católica.
Legenda: “ainda me ergo”. (Foto: Pinterest) [29]
Atrás da orelha está escrito “abençoado” e a do pescoço diz “Deus é amor”. (Foto: F1i.com) [30]
Em seu ombro esquerdo está escrito “fé” e abaixo de seu pescoço, a frase “poderoso além da medida”. (Foto: Hello Magazine) [31]
Tatuagens no braço direito de Lewis. (Foto: weheartit.com) [32]
Obs.: Nenhuma das fotos inseridas neste artigo, exceto as montagens, pertence a mim. Este site possui fins informativos, não comerciais. Abaixo estão indicados os links de onde tirei as fotos. Todos os direitos reservados.