Análise GP da Itália de 2018
O Grande Prêmio da Itália de 2018, ocorrido no dia 2 de setembro, começou com uma notícia bombástica: a Ferrari decidiu não renovar o contrato do veterano Kimi Raikkonen, que foi também o pole position dessa corrida e quebrou o recorde de volta mais rápida da Fórmula 1 (1:19.119), e anunciou o monegasco Charles Leclerc (Sauber) para a temporada de 2019. Já temos uma foto da conversa entre Leclerc e Maurizio Arrivabene:
Logo no início da corrida, Sebastian Vettel (Ferrari), que largou em segundo, se chocou com Lewis Hamilton (Mercedes) quando este tentava ultrapassá-lo. O resultado foi catastrófico para o alemão, que saiu da pista, teve a asa danificada, parou nos boxes mais cedo e teve de fazer uma corrida de recuperação. Ainda na primeira volta, Brendon Hartley (Toro Rosso) abandonou devido a um toque com Marcus Ericsson (Sauber) que danificou sua roda dianteira direita. O GP era liderado por Raikkonen, seguido por Hamilton e Max Verstappen (Red Bull), que ultrapassou Valtteri Bottas (Mercedes) pouco tempo depois da largada.
Fernando Alonso (McLaren) teve de deixar a prova por problemas no motor. Algum tempo depois, Daniel Ricciardo (Red Bull), que também fazia uma prova de recuperação após se classificar em 15º, passou por mais uma dificuldade com o motor Renault e foi forçado a abandonar.
A corrida teve muitas lutas por posições, principalmente entre Hamilton e Raikkonen. Verstappen não manteve o bom desempenho da largada e via Bottas se aproximar. Um pequeno incidente na 1ª variante fez o finlandês passar pela curva de escape e o holandês foi punido com 5 segundos por ter causado uma colisão (engraçado como os “profissionais” comissários não puniram Vettel por ter causado uma colisão com Hamilton, não é? Mas tem coisas na Fórmula 1 que são “inexplicáveis”.
A corrida terminou com a vitória de Hamilton, seguido por Raikkonen. Verstappen chegou em terceiro, mas provavelmente tiraram ele do pódio para colocar o companheiro do inglês na Mercedes (nem vi a cena, porque momentos como esse não merecem audiência).
Notas:
Corrida: 9 (bem emocionante, com boas disputas por posição; final estragado pela parcialidade dos comissários)
Pilotos:
- Lewis Hamilton: 10
- Kimi Raikkonen: 10
- Valtteri Bottas: 0 (parafraseando o Craque Neto: “Só não vou falar outra coisa pra eu não tomar processo por causa de você”)
- Sebastian Vettel: 10 para o desempenho, 6 pela batida (total: 8)
- Max Verstappen: 7
- Romain Grosjean: 7 (desclassificado da corrida por assoalho irregular)
- Esteban Ocon: 8 (excelente desempenho da Force India após a compra da equipe)
- Sergio Perez: 8 (idem acima)
- Carlos Sainz Jr.: 7
- Lance Stroll: 8
- Sergey Sirotkin: 7
- Charles Leclerc: 6 (vale lembrar que ele cedeu a posição para Vettel quando não era obrigado; já tá treinando pro ano que vem)
- Stoffel Vandoorne: 3
- Nico Hülkenberg: 3 (nota para a ética dele: 0; mesmo com o acidente que quase tirou a vida de Leclerc no GP anterior, o alemão ainda tem “dúvidas” sobre o halo porque “ele é feio”, ahhhh conta outra, vai…)
- Pierre Gasly: 4
- Marcus Ericsson: 3
- Kevin Magnussen: 2
Abandonaram
- Daniel Ricciardo : 7
- Fernando Alonso:
(saiu muito rápido, nem deu tempo de fazer nada)
- Brendon Hartley:
(idem acima)
Driver of the Day (escolhido pelo público): Kimi Raikkonen
Melhor piloto: Sebastian Vettel
Pior piloto: Valtteri Bottas (isso aqui não é futebol pra você ficar simulando faltas horrendas que não aconteceram)
Estou feliz com a vitória de Hamilton. It´s Hammer Time (again)! Max poderia ter agido com um pouco mais de fairplay e ficado com o terceiro lugar, pois mereceu.
Concordo plenamente. Hamilton mereceu a vitória. Esse é um verdadeiro campeão. Até agora estou me perguntando se não foi o carro da Red Bull que não correspondeu ao Max. Obrigada pelo comentário 🙂
Querida Rebeca, creio que a RBR não entregou um carro competitivo para o Max. Apesar de ter um chassi fantástico, o motor Renault deixou a desejar. Neste mesmo GP, Ricciardo largou no final do grid por ter trocado a unidade de potência. E abandonou em virtude de uma quebra. Tenho plena convicção de que, caso a RBR contasse com um motor melhor, Max e Ricciardo teriam chances reais de brigar pelo título. É realmente uma pena. Sua iniciativa é fantástica. Parabéns pelo site. Sou alucinado pela F-1, então pra mim é um prato cheio. Sugestão: na aba “sobre a autora”, insira uma foto profissional e diga mais sobre você. Creio que causaria um impacto interessante, haja vista que não é tão comum, infelizmente, mulheres se dedicarem ao automobilismo. Mais uma vez, parabéns. Grande abraço!
Muitíssimo obrigada!!! Fico muito feliz que tenha gostado do meu site 🙂 Estou só no comecinho, mas tem muita coisa pela frente. Obrigada pela dica da aba que fala sobre mim. Vou providenciar algumas mudanças.
É muito triste que a Red Bull não tenha um motor potente para disputar o título. Na minha visão, já era pro Verstappen estar competindo pelo bicampeonato. O próprio Hamilton disse uma vez que ele seria um adversário mais ameaçador que Vettel. Mas infelizmente a Renault não ajuda, e não vejo muita confiança por parte dos manda-chuvas da equipe.