Análise GP da Bélgica de 2018
O Grande Prêmio da Bélgica de 2018 ocorreu no dia 26 de agosto, sendo a primeira corrida depois das férias dos pilotos. O maior assunto da competição foi a compra da equipe Force India pelo consórcio liderado por Lawrence Stroll, pai de Lance Stroll (Williams). Como relatado pelo The Racing Track, o fato salvou 405 empregos.
Estes são alguns dos heróis que salvaram o emprego de 405 pessoas. E quer apostar que ainda vai ter gente que vai falar mal? Não importa. Os funcionários estão garantidos e é isso que conta! #LawrenceStrollNossoHerói (#LawrenceStrollOurHero)
Lewis Hamilton (Mercedes) largou na pole position, dividindo a primeira fila com Sebastian Vettel (Ferrari), principal concorrente pelo título desse ano. Em terceiro e quarto vinham, respectivamente, os carros da Force India de Esteban Ocon e Sergio Perez. Após a largada, Nico Hülkenberg (Renault) colidiu com Fernando Alonso (McLaren), cujo carro voo por cima de Charles Leclerc (Sauber). O halo impediu que acontecesse uma fatalidade. Foi acionado o safety-car.
Alonso é atingido por Hülkenberg e o carro desgovernado passa por cima de Leclerc
Ainda nos primeiros segundos da prova, Daniel Ricciardo (Red Bull) e Kimi Raikkonen (Ferrari) se tocaram. O carro do australiano sofreu danos na asa e o balanço foi afetado, enquanto que um pneu traseiro do finlandês foi furado. Amos pararam nos boxes, com Kimi fazendo a troca e voltando para a pista enquanto que Daniel parava para alguns consertos.
Raikkonen é obrigado a parar nos boxes no início da prova
Na parte da frente do grid, Vettel ultrapassou Hamilton e assumiu a liderança. Max Verstappen (Red Bull) ultrapassou Romain Grosjean (Haas) e partiu para a caça aos pilotos da Force India, que também tentavam chegar no líder. Com firmeza e categoria, o holandês passou os dois, para o delírio do “Mar Laranja” formado por seus torcedores em Spa-Francorchamps.
Ricciardo era o único retardatário até o momento. Apesar disso, permaneceu por um bom tempo na pista. Depois de Raikkonen ter abandonado por problemas mecânicos (após fazer três pit stops), o australiano também deixou a prova. Enquanto isso, Valtteri Bottas (Mercedes) fazia uma boa corrida de recuperação, alcançando o 4º lugar depois de largar numa posição baixa do grid.
Vettel foi o vencedor, com Hamilton em segundo e Verstappen em terceiro. O inglês permanece líder, mas a vantagem diminuiu para 17 pontos. O GP da Bélgica demonstrou ser uma das corridas mais perigosas do calendário e, com isso, torna-se uma caixa de surpresas. A prova também mostrou o quão importante é o halo para os carros, pois apesar de ser uma peça feia (gerando polêmica entre os fãs), é fundamental para salvar vidas, como a de Leclerc.
Notas
Corrida: 8 (começou bem, mas terminou meio tediosa)
Pilotos:
- Sebastian Vettel: 9
- Lewis Hamilton: 9
- Max Verstappen: 10
- Valtteri Bottas: 9
- Sergio Perez: 8
- Esteban Ocon: 8
- Romain Grosjean: 7
- Kevin Magnussen: 7
- Pierre Gasly: 8
- Marcus Ericsson: 8
- Carlos Sainz Jr.: 7
- Sergey Sirotkin: 7
- Lance Stroll: 6
- Brendon Hartley: 6
- Stoffel Vandoorne: 3
Abandonaram:
- Daniel Ricciardo
- Kimi Raikkonen
- Charles Leclerc
- Fernando Alonso
- Nico Hülkenberg
Driver of the Day (escolhido pelo público): Sebastian Vettel
Melhor piloto: Max Verstappen
Pior piloto: Nico Hülkenberg